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Epidemia de Chikungunya: política neoliberal destruiu saneamento básico no RJ

O Estado do Rio de Janeiro já vive uma epidemia de chikungunya. Segundo o infectologista e coordenador de Vigilância em Saúde e Laboratório de Referência da Fundação Oswaldo Cruz, Rivaldo Venâncio da Cunha, o Estado do Rio de Janeiro já atingiu o número impressionante de 37 mil caso de chikungunya. O que já é suficiente para ser considerada uma epidemia. No Estado do Rio de Janeiro houve um aumento de 430% dos casos, enquanto na região metropolitana do Rio de Janeiro ocorreu um aumento de 800%.

Segundo o especialista Rivaldo Cunha, a situação ainda é mais grave do que os números oficiais indicam. “Principalmente se levarmos em consideração que para caso notificado há, em média, dois casos não registrados. A chikungunya é uma doença nova e está chegando com força no Sudeste, onde as pessoas ainda não tiveram contato com a doença e portanto, não têm anticorpos”.

A situação deve se agravar ainda mais no verão deste ano, devido ao aumento exponencial da proliferação do mosquito Aedes Egypt, que é o transmissor do vírus da chikungunya. “Além das ações do setor de saúde de buscar uma vacina e criar mosquitos estéreis, geneticamente modificados, e dos moradores, de evitar água parada em casa, os maiores desafios são a deficiência da coleta de lixo urbano, que deixa resíduos sólidos que acumulam água da chuva nas ruas, o abastecimento de água irregular, que faz com que moradores acumulem água em recipientes inadequados e sem vedação, e a violência urbana que impede ações de saúde em áreas de risco”, detalhou Cunha.

A afirmação do infectologista deixa claro que a epidemia é o resultado direto da ausência ou ineficiência das ações do poder público no sentido de combater e prevenir a transmissão do vírus. A ausência do Estado nas questões mais elementares como a coleta de lixo, rede de distribuição de água e rede de esgoto etc acabam por agravar a situação.

O agravamento das condições de saúde do Estado do Rio de Janeiro é o resultado direto da aplicação de políticas neoliberais por diversos governos que cortam verbas da saúde pública, da educação pública, da vigilância sanitária etc. A política de terra arrasada da Lavo-jato também é responsável por esse quadro instalado no Rio de Janeiro uma vez se utilizam de instrumentos policialescos e inconstitucionais para eliminar adversários políticos, destruir empresas concorrentes do imperialismo e aumentar o desemprego e a crise econômica instalada no país

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