Com o golpe de 2016 houve um aumento exponencial dos empregos informais como os entregadores de aplicativos, como o Ifood.
Com o início da quarentena aumentou mais de duzentos por cento as entregas dos aplicativos, com isso, aumentou o trabalho dos entregadores, porém aumentou a exploração e o descaso dos aumentou entre esses trabalhadores.
Muitos entregadores estão ficando doentes por causa do coronavírus, pois os aplicativos não fornecem os itens de proteção individual e nem garantem os salários se o trabalhador fica doente por causa do vírus ou outro contratempo.
Os entregadores tem feito alguns protestos na Avenida Paulista, na semana passada criaram o movimento antifascistas dos entregadores, os trabalhadores perceberam que o fascismo avança no Brasil com o governo ilegitimo de Jair Bolsonaro
No último dia 7 de junho um grupo de entregadores de aplicativos fizeram um protesto contra o fascismo na Avenida Paulista pelo Fora Bolsonaro, pois o governo golpista defende o corte de direitos e a informalidade como parte de um processo de retomada do crescimento, é os entregadores perceberam a mentira que é esse discurso de tirar direitos para gerar empregos.
Em meio ao protesto um entregador falou: “Você o entregador e tem o sentimento antifascista no coração, a gente precisa de você, companheiros. Ninguém aqui é empreendedor de p*** nenhuma. Nós somos força de trabalho”, disse um manifestante neste domingo (7), na Avenia Paulista, em recado a Jair Bolsonaro e seus apoiadores. (fonte 247)
Os entregadores são uma categoria que vive uma verdadeira situação de escravidão. Recebem uma mixaria por entrega, precisam fazer bastante entregas, pois o IFOOD e os outros pagam por km rodados, uma viajem de 40km custa em media $20,00 precisa andar muito para conseguir ganhar um salário minimo por mês.
A CUT que é a verdadeira central dos trabalhadores precisa abandonar a paralisia de atos virtuais, pois os trabalhadores estão morrendo aos milhares por falta de tratamento, é preciso organizar esses trabalhadores, eles estão demonstrando que não querem morrer sem lutar. No próximo dia 13 de junho é preciso organizar um grande ato com os entregadores e todos os setores que desejam lutar. As ruas estão mostrando o caminho somente falta as direções abandonar o discurso de ato virtual e ganhar as ruas para colocar em xeque os bolsonaristas e seus comparsas.