Da redação – A eleição fraudulenta do candidato da extrema-direita, Jair Bolsonaro, consequência direta do golpe de estado contra o governo do PT, em 2016, da prisão sem provas do ex-presidente Lula e da sua exclusão de maneira arbitrária do processo eleitoral, demonstram o aprofundamento do golpe de estado no país.
Os golpistas não querem perder tempo. Querem aproveitar a aparente legitimidade de Bolsonaro, mesmo que na prática não tenha qualquer apoio popular, para impor sobre a população o programa de terra arrasada do imperialismo contra o povo, a destruição das condições de vida da população pobre e trabalhadora, além da imposição de um regime de extrema repressão contra a esquerda, suas organizações e lideranças.
A mais nova ação ditatorial da cúpula das Forças Armadas brasileiras, no último dia 19, impedindo que se cumprisse a decisão de um dos ministros do STF, Marco Aurélio Mello, que determinava que todos os presos em 2ª instância fossem soltos até a votação da questão no plenário em abril, o que beneficiaria o ex-presidente Lula, concedendo sua liberdade, demonstrou que na prática já vivemos em um regime ditatorial, onde as leis e a constituição não mais vigoram.
Nesse sentido é necessário organizar a mobilização contra o governo golpista e fraudulento da Jair Bolsonaro, assim como a ampliar a luta em defesa da liberdade do ex-presidente Lula. Isso será feito na II Conferência Nacional Aberta dos Comitês de Luta Contra o Golpe e contra o Fascismo, a qual será realizada no início de março. Para tanto, é necessário mobilizar desde já os comitês de luta contra o golpe de cada região do país, convidar os companheiros e organizar as caravanas para participar dessa atividade fundamental.