O trabalhador já notou há muito tempo que seu salário é cada vez mais insuficiente para qualquer compra no supermercado. Mas a própria imprensa da burguesia está divulgando que os trabalhadores brasileiros estão ficando cada vez mais pobres sob o governo golpista de Bolsonaro e todos os seus aliados.
A lei proíbe a redução salarial, mas, na prática, o que vem acontecendo nas diversas categorias de trabalhadores é uma drástica redução no poder de compra.
O aumento da inflação, que bateu recorde, não é seguido pelo aumento dos salários. Mesmo porque, o trabalhador sabe muito bem que os dados oficiais divulgados pelo governo não são reais, são sempre subestimados.
A maior parte dos acordos salariais realizados, quase 60% deles, ficou abaixo da inflação do período. Esse fato significa uma perda drástica no poder de compra e um rebaixamento das condições de vida do povo. Os patrões não querem dar aumento porque querem que a crise do País recaia sobre os ombros do trabalhador.
E os patrões são respaldados por esses governos – Bolsonaro, Doria e outros – que rastejam e lambem as solas dos seus sapatos, enquanto permitem todo o tipo de abuso contra o trabalhador. É assim com a permissão dada aos patrões desde o ano passado para que reduzam o salário do trabalhador ou suspendam os contratos de trabalho. Isso sob o pretexto de impedir as demissões, que todos sabem, continuam acontecendo massivamente e o Brasil bate recorde de desemprego.
É preciso reverter a situação imediatamente. Organizar uma mobilização contra a miséria, exigindo um salário mínimo vital, o pagamento de um auxílio emergencial de verdade para os desempregados e o fim das demissões.