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Economia na Pandemia

Enquanto País passa fome, Bolsonaro economiza 58 bi

Diante da calamidade pública causada pela Pandemia da Covid-19, o governo centra seus esforços em atender as demandas do Mercado Financeiro perseguindo superávit primário.

Desde o Golpe de Estado consolidado em 2016 que o Mercado financeiro não fala em outra coisa que é o Superávit Primário a todo custo. Os governos oriundos da burguesia em seu conjunto colocaram figuras notórias do Mercado Financeiro dentro do Estado, apesar da pregação do Estado mínimo, criando uma corrente coesa de atingimento desse interesse dos banqueiros e do sistema financeiro internacional.

As agências de risco ficaram ameaçando o governo brasileiro, apesar desse ser nitidamente títere do imperialismo, que se tal governo não alcançasse o desejado superávit primário, ou seja, arrecadar mais dinheiro da população que efetivamente gastar com as necessidades dela, haveria uma debandada dos investidores internacionais.

Já no começo do governo Dilma, totalmente controlado por pressão da burguesia e sob fogo intenso de Aécio Neves (PSDB) e o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, o PT cedeu colocando um homem dos mercados para aplicar um enorme arroxo na população, aumentando a confusão na mente do Povo sobre o que havia virado o partido dos trabalhadores.

Após o Golpe de Estado, os Mercados praticaram todo tipo de aventura barata contra a população, colocando em prática e em vigor leis e decretos que desenhavam nitidamente o alvo do superávit primário, matando saúde pública, educação, habitação popular, cortando investimentos públicos, praticando violentos projetos de privatização para entregar aquilo que FHC não conseguiu colocar no bolso dos amigos dos amigos, do Mercado nacional ou no saco de pilhérias do Imperialismo.

Desde o comando do golpista Temer até o presente momento, as contas públicas, conforme anuncia o Banco Central, apresentam crescente tendência de arrecadação, uma curiosa contradição da burguesia a favor do Estado mínimo, com arrecadação máxima.

Mas veio o coronavírus e essa excepcionalidade não estava em projeto de Lei na Câmara nem na agenda dos partidos da Direita. A contragosto, medidas foram tomadas num primeiro momento diante do susto mundial dos impactos da Pandemia. O negacionismo do governo sobre a gravidade da Covid-19 gerou a opção do grupo político de Bolsonaro da imunidade pela doença. Que todos os brasileiros entrem em contato com o vírus e que “Deus” escolha os que vencerão “essa prova”.

Reorientado pela burguesia nacional, após uma enorme desorganização e o aproveitamento político demagógico de outras vertentes da Direita, principalmente dos tucanos vinculados ao Dória, governador do Estado de São Paulo, o governo federal, conforme descobrimos via relato do Banco Central, fez déficit primário de 94 bilhões em abril, 130 bilhões em maio e 189 bilhões de reais em junho de 2020.

A partir de julho de 2020, os Mercados começaram a cobrar fortemente do governo federal ações ante ajuda ao Povo, pressionando-o para o caminho mais fácil e ideologicamente adequado ao bolsonarismo: a demagogia no lugar da ajuda financeira real.

Praticamente zerando o déficit primário em outubro de 2020, amargando com a segunda onda da Covid-19 com variantes muito mais impactantes, o governo federal conseguiu realizar sua primeira grande entrega, diante da falta de mobilização popular e da política de jogar água sobre a polarização: a política da frente ampla, com grande derrota da Esquerda pequeno burguesa, abriu caminho para o Bolsonaro gastar bem menos com a população no já ridículo combate mentiroso ao coronavírus, entregando o encomendado pelos bancos, pelo Imperialismo e pelos Mercados capitalistas.

Guedes não é apenas o super Ministro de Bolsonaro, é a essência de seu governo títere, o princípio, o meio e o fim de sua existência.

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