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Saúde não é prioridade...

Enquanto mata 43 mil, Bolsonaro demite servidores da saúde

Em meio à pandemia, 400 servidores da rede federal de saúde foram demitidos no Rio de Janeiro, agravando a situação de déficit de 8.000 trabalhadores do SUS no País

O descaso com a saúde mesmo em meio à pandemia de coronavírus não tem limites no governo Bolsonaro. No dia 3 de junho, 400 servidores da rede federal de saúde foram demitidos na cidade do Rio de Janeiro.

Os trabalhadores denunciam ter sido demitidos por e-mail contrariando a medida provisória n° 974 de 28/05/ 2020 aprovada pelo Congresso no último 31 de maio, que prorrogou contratos por tempo determinado do Ministério da Saúde.

A técnica de saúde Verônica Conceição desabafa, em entrevista à imprensa burguesa, dizendo que “não dá para entender como no meio de uma pandemia, hospitais onde já faltam funcionários, mandam as pessoas embora”.

O SUS apresenta um déficit de 8 mil profissionais de saúde  desde antes da pandemia que assola o País. Na cidade do Rio de janeiro não é realizado concurso público há mais de 10 anos, havendo 4.100 trabalhadores da saúde temporários. A perspectiva é de agravamento da deficiência de trabalhadores tendo em vista a PEC que congelou os recursos públicos por 20 anos .

Os servidores demitidos ilegalmente e sem justificativa protestaram contra as demissões em frente ao Hospital Federal dos Servidores do Estado, no bairro da Saúde e as demissões ocorrem também em outros setores, como o INSS, onde funcionários com mais de 10 anos na instituição foram demitidos e substituídos por indicações políticas.

A escassez de profissionais de saúde que já era evidente , chegou ao limite crítico em decorrência da pandemia. Dados oficiais apontam que o estado do Rio e Janeiro é o segundo estado com mais mortes e infectados pelo coronavírus , apresentando 59240 infectados e 6010 óbitos ( dados do início de junho). Dentre estas baixas estão centenas de profissionais da área de saúde. Médicos, enfermeiros, técnicos de saúde e profissionais de limpeza afastados por contágio pelo coronavírus ou mortos , uma vez que a falta de proteção individual é denunciada todos os dias.

As condições de excessivo desgaste de saúde pela sobrecarga de trabalho decorrente do número de doentes e das equipes reduzidas de trabalhadores também levam os profissionais ao adoecimento por baixa de imunidade e sobrecarga emocional aumentando o risco de contágio. Soma-se a isso o fato de que é de conhecimento público que os dados estão subnotificados, ou seja, os 43 mil mortos registrados são de 7 a 15 vezes superiores segundo estudos prospectivos de órgãos como a Fio cruz e as Universidades Federais como a de Pelotas e a de Minas Gerais.

A demissão destes servidores ilegalmente em meio à pandemia é mais um crime do governo de tendência fascista de Bolsonaro, uma vez que é exatamente o contrário o que deveria ser feito para combater a epidemia. O total descaso com a população pela falta de insumos, leitos, equipes de saúde para o combate à epidemia é vivenciado no dia à dia pelo povo brasileiro desde antes da epidemia que agora serve de desculpa para justificar a transferência do dinheiro público para as mãos dos banqueiros com o argumento de que isto é necessário para salvar a economia da falência. Dinheiro este que deveria ser aplicado para salvar as vidas se investido na saúde pública e na renda para os desempregados que se acumulam nas filas da Caixa Econômica Federal para receber os 600 reais, o que é absolutamente insuficiente para o povo.

Bolsonaro é um genocida à serviço do imperialismo e deve ser derrubado pelo povo nas ruas antes que milhares morram no País, seja pela pandemia ou de fome, a qual já atinge milhões de brasileiros novamente.

 

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