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Enquanto a Globo esconde, imprensa internacional fala do protesto contra o golpe no carnaval do Rio

O carnaval do Rio 2018 será lembrado como o carnaval do protesto, pois foram realizadas importantes manifestações políticas, demonstrando a revolta popular e sua evolução da compreensão política do golpe de estado em andamento.

As críticas realizadas na Sapucaí foram mais evidentes em relação ao ataque aos direitos  trabalhistas impostas pelos golpistas, demonstrada com muita ironia e crítica no samba enredo.

A continuidade do regime de escravidão proposto pelo golpe atual é apenas uma nova roupagem do regime de servidão que perdura por séculos sugando o sangue do trabalhador até a morte.

Ao contrário da imprensa golpista brasileira, que fez questão de esconder as manifestações contra o golpe, a repercussão na imprensa internacional foi expressiva.

Foi destacado principalmente as manifestações no país inteiro contra o governo golpista de Temer, e no Rio de Janeiro contra o  direitista Crivella.

Jornais franceses, por exemplo, destacam nesta segunda-feira (12) as críticas a Michel Temer que invadiram a Sapucaí no Rio Janeiro; “Paraíso do Tuiti atacou o presidente Temer”, publicaram; ressaltando que um dos principais personagens do espetáculo foi o “presidente vampiro”, em alusão à Michel Temer; já o jornal La Dépêche também destaca o desfile da última noite no Rio de Janeiro e a mensagem política do evento, “para denunciar a corrupção, a violência e a pobreza que atingem o Brasil”.

Matéria do Brasil247  descreve as notícias internacionais publicadas: o jornal Le Monde, lembrando que o espetáculo ganhou um tom político neste ano, com críticas diretas ao presidente Michel Temer e o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella. O enredo da escola, “Meu Deus, está extinta a escravidão?” fez fortes críticas à reforma trabalhista. Le Monde publicou as melhores imagens dos desfiles de domingo (11) no Rio de Janeiro, ressaltando que mais de 72 mil pessoas assistiram ao espetáculo no sambódromo do Rio de Janeiro.

Outro alvo das escolas neste ano foi o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, que suscitou fortes críticas por ter cortado pela metade as subvenções às escolas de samba. “Ex-pastor evangélico, ele é acusado de querer estragar a festa devido a suas convicções religiosas”, publica La Depêche, dizendo que a Mangueira, penúltima escola a desfilar na última madrugada, mandou seu recado à Crivella com o samba enredo: “Pecado é não brincar o carnaval!/Eu sou Mangueira meu senhor, não me leve a mal”.

A falta de verba para os desfiles também é assunto de uma coluna assinada pelo correspondente do Les Echos no Brasil, Thierry Ogier. Para o jornalista, diante dos cortes realizados por Crivella, foi preciso “quase um milagre” para que o desfile pudesse ser realizado neste ano.

Além disso, a Petrobras, desestabilizada pelo gigantesco escândalo de corrupção, também não pôde contribuir e distribuir R$ 1 milhão a cada escola, como fazia todos os anos, diz Les Echos. Mas nem todos os patrocinadores sumiram, salientando que a “Renault-Nissan-Mitsubishi escolheu defender as cores da Vila Isabel”.

É necessária a divulgação de matérias criticas que demonstram a verdade da tendência de rejeição contra os golpistas e seu regime antipopular, tomara que essa energia popular e irreverencia possa gerar enorme mobilização durante o ano que se inicia, estimuladas por comitês populares e comunidades para barrar o aprofundamento do golpe de estado que quer impor mais perda de direitos com a famigerada reforma da previdência. A luta do povo se demonstra fortalecida ainda que seja através da brincadeira do carnaval.

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