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Suspensão do ENEM

Enem suspenso no Amazonas mostra que pandemia está descontrolada

Em decisão liminar (provisória), Justiça Federal suspende o exame enquanto houver estado de calamidade

Na noite da última quarta-feira (13), a Justiça Federal suspendeu a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) no estado do Amazonas por conta do agravamento da pandemia do coronavírus. O primeiro dia do exame acontecerá no próximo domingo (17) e o segundo no dia 24.

A realização da prova deve permanecer suspensa enquanto durar o estado de calamidade pública decretado pelo governador do estado, Wilson Lima (PSC). Na última semana, o governador havia estendido o estado de calamidade por 180 dias. A suspensão se deu através de decisão liminar (provisória) do juiz Ricardo Augusto de Sales, da 3ª Vara Federal Cível do Amazonas, atendendo a pedidos do deputado Marcelo Ramos (PL) e do vereador Amom Mandel (Podemos).

Diante do avanço do covid-19, a burguesia acaba por adotar uma política de tentativa de contenção da pandemia. A capital do Amazonas, Manaus, está neste momento passando pelo segundo colapso durante a pandemia, com hospitais sem oxigênio, cemitérios lotados e toque de recolher. O estado está sendo obrigado a enviar pacientes para outros estados para serem tratados.

No estado do Amazonas, a média móvel de mortes cresceu 183% nos últimos 7 dias. Até a última quarta-feira (13), mais de 219 mil pessoas foram infectadas e mais de 5,8 mil vieram a óbito devido à doença. Entre 1º e 12 de janeiro, o número de internações na capital Manaus chegou a 2.221. No primeiro colapso, em abril do ano passado, foram internados 2.128 pessoas.

O adiamento do ENEM não deve ser considerado como uma solução “humanitária” por parte da burguesia, mas sim uma atitude desesperada, visto que o país inteiro passa pela pior fase da pandemia. No caso de Manaus, as condições dos hospitais revelam o panorama geral da situação do Brasil, onde a pandemia segue ceifando a vida dos trabalhadores.

A política criminosa da burguesia também pode ser observada na fala do Ministro da Educação, Milton Ribeiro, que em entrevista à CNN Brasil, afirmou que recorreria da decisão e que adiar a prova seria atender as demandas de uma “minoria barulhenta”.

Não existe nenhum interesse por parte da classe dominante de enfrentar de fato o vírus e a população continua sujeita à própria sorte. Cabe considerar que os governadores ditos “científicos” defendem igualmente a volta às aulas, colocando centenas de milhares de estudantes em perigo.

A luta pelo cancelamento do ENEM deve ser central em todo o movimento estudantil e dos trabalhadores em geral. Os calendários escolares devem ser suspensos e as aulas só devem ser retomadas quando os estudantes decidirem.

 

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