Da redação – Nos dias 5, 6 e 7 de junho a Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios) estará realizando em Brasília o Conrep (Conselho de Representantes), uma espécie de encontro nacional de trabalhadores dos Correios, a fim de organizar a campanha salarial desse ano e mobilizar a categoria para suas lutas.
No entanto, o Conrep desse ano (2019), ganha contornos especiais para os trabalhadores dos Correios e a burocracia sindical que controla a entidade, já que o governo ilegítimo e fraudado de Jair Bolsonaro, em menos de cinco seis meses de mandato já ameaçou de morte os trabalhadores dos Correios, com a privatização, e atacou os sindicatos com a retirada do pagamento das mensalidades sindicais através do desconto nos contra-cheques da categoria.
O Bando dos Quatro (Sindicalistas do PT, PCdoB, PSTU e LPS) que controlam o movimento se esconderam o tempo todo da discussão com a categoria sobre o golpe de Estado, a perseguição política da direita em relação ao PT, a Lula e por consequência a todo os trabalhadores, o que levou a vitória fraudulenta de Bolsonaro a presidente do país.
Essa situação levou o processo de privatização dos Correios e os ataques ao conjunto dos trabalhadores dos Correios se multiplicarem, e sem que houvesse uma orientação para categoria ecetista.
Nesse sentido, o Conrep de junho deste ano reabre a possibilidade dos trabalhadores dos Correios se colocarem junto a outros movimentos sociais que assumiram a política de luta contra o golpe e entendem que somente com a derrota dos golpistas, as empresas estatais ameaçadas de desaparecer, a exemplo dos Correio, pode continua viva.
Por isso, é neccessário que nesse Conrep seja feito uma amplo debate sobre a situação política do país, e esse debate tem como fruto organizar comitês de luta contra o golpe no interior dos Correios, levantando a palavra de ordem, de Fora Bolsonaro e todos os golpistas, liberdade para Lula, com eleições gerais já, e Lula candidato.
Sem essa discussão principal a campanha salarial não terá razão de existir, já que Bolsonaro ameaça de demissão em massa nos Correios, mais de 20 mil, além da entrega dessa empresa para o capital privado.