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Empresas da Zona Franca de Manaus demitem em meio à pandemia

Contra as demissões e os ataques proferidos pelos governos golpistas, desde o do fascista Bolsonaro aos governadores e prefeitos, só a greve e ocupação resolverá

Seguindo os passos do ano de 2020, os patrões começaram o ano de 2021 fazendo uma devassa na vida dos trabalhadores.

No início de janeiro, os trabalhadores mais de 125 mil trabalhadores da Ford, entre os que trabalhavam diretamente na empresa, bem como os que trabalhavam indiretamente receberam a notícia do fechamento da fábrica no Brasil, como também, o comunicado de suas demissões, aumentando o já elevado número de trabalhadores demitidos que, até dezembro ultrapassava os 14,2 milhões de desempregados.

Nem bem começou o ano de 2021, esse número já ultrapassou os 15 milhões.

No entanto, como anunciou o principal jornal da burguesia, O Estado de São Paulo, na última segunda-feira (08) o setor industrial da Zona Franca de Manaus, se colocam na mesma linha do que ocorreu com a Ford, mas também com a Mercedes Benz, no interior de São Paulo, Yoki no Rio Grande do Sul, Arteb, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, etc., e veem a possibilidade de demissão, isso apesar de terem auferido, mesmo em situação de pandemia, no ano de 2020 lucro maior do que no ano de 2019.

Conforme o Estadão, o faturamento dos fabricantes instalados no Polo somou R$ 95,49 bilhões. Em relação ao mesmo período de 2019, houve um acréscimo de 9,71%. De janeiro a outubro de 2019, a receita do polo tinha atingido R$ 87,04 bilhões. Mesmo nessas circunstâncias, vários trabalhadores foram demitidos no ano de 2020, e agora querem repetir a dose, se aproveitando da pecha da segunda onda do covid-19.

Com a alegação de que a “segunda onda” da pandemia do coronavírus, desestabilizou a indústria, e afirmam que o setor industrial estava a todo o vapor, o artigo diz ainda que só não foi afetado o setor de alimentação, bebidas, produtos de higiene pessoal e limpeza, insumos farmacêuticos e embalagens. As demais indústrias tiveram severas restrições ao funcionamento no mês passado por causa do agravamento da crise sanitária. Operando com um turno em janeiro, fabricantes de eletroeletrônicos calculam que tenham perdido entre 30% e 40% na produção, um volume muito significativo para o setor.

Para os patrões, que querem fazer o conjunto de operários como escravos, não escondem que vão jogar o custo da crise criada por eles mesmos e o governo golpista do fascista Bolsonaro – que esta fazendo do país um verdadeiro cemitério, onde ocorreram até agora, quase 240 mil mortos – nas costas dos trabalhadores.

É preciso agir

Diante da situação de caos, que o país vive atualmente, a necessidade de medidas urgentes em defesa do emprego e da vida dos trabalhadores, por isso deve se criar um plano de lutas em que a Central Única dos Trabalhadores (CUT) seja a coordenadora dessa luta, onde a greve, com ocupação de fábrica deve ser colocada na ordem do dia.

É preciso ainda, se juntar às lutas que estão sendo travadas pelos professores de São Paulo, tanto do estado, quanto do município, onde o governador Doria e o prefeito Covas do golpista PSDB estão com o firme propósito de cometer o suicídio em massa dos profissionais da educação, além dos petroleiros que definiram a greve contra a privatização da Rlam, etc..

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