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“Empoderadas” dirigirão importantes órgãos do imperialismo europeu

Duas conhecidas mulheres da política externa passarão a comandar dois importantes órgãos do imperialismo europeu. Ursula von der Leyen ficará à frente da Comissão Europeia e Christine Lagarde na chefia do Banco Central Europeu. O fato de duas mulheres terem alcançado dois dos mais importantes cargos europeus pode aparentar ser uma conquista para as mulheres, afinal, historicamente os homens sempre ocuparam esses cargos. Contudo, essa vitória é motivo de comemoração somente para a direita e a esquerda pequeno-burguesa, que adora fazer coro com a burguesia.

De um lado temos Leyen, uma das principais representantes do partido conservador alemão, a União Democrata Cristã (CDU) – o mesmo da chanceler Angela Merkel -, que sempre foi contrário a qualquer discussão progressista e básica para a vida das mulheres, como direito ao aborto. Na Alemanha, o aborto não é criminalizado até as 12 semanas de gestação, contudo o código penal alemão determina que é crime os médicos informarem publicamente que realizam abortos – o que é totalmente contraditório – e o partido de Leyen preferiu deixar essa discussão no âmbito moral e não como questão de saúde. O próprio fato de ser ministra da Defesa no governo conservador de um país imperialista mostra seu caráter reacionário e deslocado da luta das mulheres.

Do outro lado temos Lagarde, diretora do FMI, principal órgão do sistema financeiro mundial e responsável pela destruição econômica de diversos países atrasados. Além disso, o FMI impôs a Reforma da Previdência no Brasil e as privatizações para entregar o País aos monopólios imperialistas que controlam essa instituição.

Não se pode cair na falácia de que essas mulheres, claramente representantes da burguesia imperialista, agrupam uma vitória para a luta das mulheres. Elas jamais irão mover um dedo em favor das mulheres trabalhadoras europeias, principalmente porque foram colocadas nesses cargos para dar continuidade a uma política imperialista e de dominação da população europeia e dos países oprimidos pelo imperialismo europeu.

A premissa de que a questão da mulher é unicamente uma questão de gênero é uma total armadilha criada pela direita e que constantemente a esquerda pequeno-burguesa cai. A questão da mulher é principalmente de classe, não existe “sororidade” entre as mulheres da burguesia imperialista e direitista e a mulher trabalhadora e não existe “empoderamento” dentro do regime capitalista em completa putrefação.

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