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Traição à luta Palestina

Emirados Árabes apoiam imperialismo francês contra muçulmanos

A capitulação da Questão Palestina pelos EAU, chega ao cúmulo de ratificar Macron, pelas declarações que deu em apoio as polêmicas caricaturas ao profeta do Islã.

Os Emirados Árabes Unidos (EAU), depois de virar as costas para a Questão Palestina, e se alinhar à Israel, agora também estão apoiando as declarações contra o povo islão. É o que a gente pode concluir dos comunicados emitidos por eles.

“Os muçulmanos devem ouvir com atenção o que o presidente francês Emmanuel Macron disse em seu discurso. (…) Ele está absolutamente certo ” . Esse foi o reforço às declarações de Macron, feitas pelo ministro das Relações Exteriores dos EAU, Muhamad Anwar Gargash, para amenizar a repercussão da polêmica gerada pelo apoio de Macron à disseminação blasfema contra o Profeta do Islã, Hazrat Muhamad no país europeu, quando teria dado declarações contra os islâmicos.

No Die Welt,  jornal alemão,  na segunda-feira , Gargash, durante entrevista, pediu ao mundo muçulmano que aceitasse as “declarações totalmente corretas” de Macron. Na ocasião, o ministro enfatizou que o presidente francês não tem nenhuma intenção de excluir os muçulmanos que vivem na França, e ainda os a se integrarem melhor ao ocidente.

Fazendo isso, o ministro acabou contestando uma posição que é pacífica no mundo árabe e que condena duramente a profanação do Grande Profeta do Islã, incitando ódio e extremismo.

Uma grande rejeição e desconforto pelas declarações contra os islâmicos, à respeito de uma publicação recente contendo caricaturas polêmicas sobre a figura do Profeta do Islã, da revista satírica francesa Charlie Hebdo, emitida pelas autoridades francesas sobre o assunto, acabou proporcionando muita rejeição mundo afora, especialmente nos Países como Irã, Paquistão, Iraque, Líbano, Palestina, Bangladesh e Turquia, em que a maioria é muçulmana. 

Foram produzidos muitos protestos contra, especialmente nas redes sociais, à disseminação de cartuns blasfemos, e também foram muitos os apelos para boicote dos produtos franceses.

Aliás, os ataques “terroristas” contra os franceses são respostas à opressão que os imigrantes muçulmanos sofrem na França, uma opressão fascista, de super exploração, miséria, fome, e discriminação. Além do que, o imperialismo francês sempre tratou os países de onde esses imigrantes são provenientes como propriedade da França, tanto na época da colônia, quanto nos dias atuais.

E isso se comprova pelas invasões, bombardeios, financiamento de golpes de Estado que foram , tudo para roubar os recursos naturais desses países para dar lucros aos grandes monopólios, especialmente as petroleiras.

A intervenção do ministro foi necessária exatamente quando chamado o boicote aos produtos franceses, espantando a repercussão até mesmo para Macron, que também maneirou no tom, quando viu as coisas piorando.

O alinhamento à Tel Aviv em setembro, sacramentado pela assinatura do acordo entre os regimes, colocou uma pá de cal sobre a Questão Palestina, muito cara ao mundo muçulmano, traindo assim a política dos povos árabes de não reconhecimento do Estado artificial de Israel, e em total comprometimento de Abu Dhabi com o imperialismo norte americano, a quem interessa uma política de dominação e rapina, impondo um regime neoliberal de exploração da classe trabalhadora e de roubo das riquezas locais.

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