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Demissões na Embraer

Embraer: ocupar a fábrica contra as demissões!

Embraer: ocupar a aviação do Brasil, que hoje é da norte-americana Boeing prepara demissão em massa, retomar a greve de setembro com ocupação de todas as suas unidades

Em negociação coletiva dos trabalhadores da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), na última quarta-feira (16), a empresa não ofereceu nada de reajuste salarial e está impondo aos trabalhadores férias coletivas para os dias seis até o dia 20 de janeiro de 2020.

A Embraer usa o nome da Boeing Brasil – Commercial que se apoderou de 80% da empresa brasileira.

A empresa tinha até 2018 mais de 17 mil trabalhadores e de lá para cá, quase 10%, cerca de dois mil de seus funcionários demitidos. Os trabalhadores da Embraer estão apreensivos diante da situação em que se encontra a empresa comprada pelos abutres norte-americanos da Boeing e temem demissão em massa.

Em nota, a empresa informou que o objetivo da paralisação é “implementar a segregação interna do negócio de aviação comercial da companhia, o qual permanecerá integralmente na Embraer até a obtenção de todas as aprovações das autoridades concorrenciais”. (GGN – 16-10-2019)

Os trabalhadores recentemente realizaram uma greve que foi quebrada pela direção do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos que é dirigido pelo PSTU/Conlutas.

Conforme matéria do Diário Causa Operária online de quinta-feira (17), “no final de setembro deste ano, os trabalhadores da Embraer entraram em greve por aumento real de salário e renovação de todos os direitos da Convenção Coletiva. Tratava-se da primeira paralisação da fábrica nos últimos cinco anos, fruto da pressão das bases operárias, profundamente insatisfeitas com paralisia da direção do sindicato controlado pelo PSTU/Conlutas. Diante da greve, o comando da empresa convocou a Tropa de Choque, que prontamente atendeu ao chamado. Logo no segundo dia de greve, dia 25 de setembro, policiais mascarados realizaram um “corredor polonês” para garantir que os trabalhadores pelegos pudessem entrar na fábrica normalmente. Além disso, com a habitual truculência, reprimiram a Assembleia dos trabalhadores que estava sendo realizada no local. Ante tudo isso, qual foi a atitude do sindicato dos metalúrgicos? Simplesmente, suspender a greve e reafirmar a disponibilidade do sindicato em “manter o diálogo”, apesar da intransigência da empresa!”

“Em São José dos Campos, este Sindicato, há décadas dirigidos pelo PSTU/Conlutas, que não organizou qualquer luta real contra a privatização da Embraer, também não organizou qualquer mobilização real contra a compra da empresa pela norte-americana Boeing. A única “iniciativa” tomada pelo sindicato foi assinar um documento com os sindicatos dos metalúrgicos de outras cidades, documento no qual, singelamente, “reafirmam seu posicionamento contrário à entrega da Embraer” e exigem que “O governo federal, seja o atual [Temer] ou o futuro [Bolsonaro], tem de agir em defesa da Nação.” Sem oferecer nenhuma luta, nenhuma resistência à entrega da empresa nacional ao monopólio capitalista estrangeiro, a direção sindical do PSTU apenas assistiu passivamente à conclusão do negócio, já no governo Bolsonaro.” (Coonline – 17-10-2019)

Aos cerca de 15 mil trabalhadores só há uma medida a ser tomada nesta situação, a de retomar a greve ocorrida em setembro e ocupar as instalações de todas as unidades.

Nenhuma demissão aos trabalhadores da Embraer!

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