A diretoria da Embasa (Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A), usando de expedientes catastróficos e apocalípticos, em virtude do contexto pandêmico de maneira intimidatória, impõe aos trabalhadores perdas e mais custos no plano de saúde.
Em mais uma difícil reunião virtual de negociação, realizada na tarde desta quinta-feira (15/10), a diretoria da Embasa propôs aumentar de 10% para 30% na utilização de procedimentos dos (as) trabalhadores (as) no plano de saúde.
Sem argumentos consistentes para justificar mais um ataque as condições de vida dos trabalhadores, ou seja, o aumento da porcentagem no salários dos funcionários da empresa para uso o plano de saúde, uma vez que a empresa se encontra em ótima condição financeira, o diretor de gestão corporativa, Gervásio Carvalho, usou de pirotecnias profetizam-te de um propenso destino trágico da empresa produto da pandemia covid-19 para impor aos trabalhadores uma indecorosa oferta.
Ao mesmo tempo em que propõe mais essa ataque aos trabalhadores, encarecendo o acesso ao tratamento médico e provocando mais uma redução indireta de salários, a diretoria da Embasa negou a proposta da pauta de reivindicações de isenção de coparticipação aos (às) trabalhadores (as) que estão em tratamentos decorrentes de acidentes de trabalho e ou doenças ocupacionais, aos dependentes com deficiência e aos empregados portadores do vírus HIV. A posição da empresa, além de indicar retrocessos em conquistas históricas, é desumana, mas alinhada com a postura da atual gestão, que quer abrir o capital da Embasa e entregar ao mercado financeiro, por isso interessa cortar custos em direitos trabalhistas, mesmo que sacrifique a saúde dos seus empregados.
Sobre pressão da categoria o sindicato Sindae (Sindicato dos Trabalhadores Em Água, Esgoto e Meio Ambiente no Estado da Bahia) não vai aceitar a proposta e os retrocessos e vai manter a pauta de reivindicação. Os trabalhadores argumentam que a Embasa tem atualmente boas condições financeiras, que as custas de demissões, isto é, reduziu sua folha de pagamento, que caiu de 27% em 2007 para pouco mais de 16%. Que as custa das demissões a Embasa tem mais de meio bilhão de reais em caixa e um baixíssimo nível de endividamento, situação é confortável para não mais reduzir salários e atacar os trabalhadores. A Embasa está entre as empresas em melhores condições no Brasil. Ou seja, não tem qualquer justificativa econômico-financeira para intimidar e atacar as conquistas dos trabalhadores.
O que esta por traz de reduzir gastos, cortar despesas, eliminar pessoal e retirar conquistas são os planos de privatização para empresas da atual diretoria, e enxugamento de despesas, pois para a Burguesia é isso que o trabalhador significa despesa. Os trabalhadores tem que pressionar as direções sindicais a não aceitarem nenhum tipo de acordo que tire um milímetro que seja de suas conquistas, sem concessões, a luta contra a privatização é também a luta pelos direitos, pelos salários e melhores condições de trabalho. Sem cortes de direitos e pelo Fora Bolsonaro que é responsável pela política de privatização e arrocho salarial e a retirada de direitos dos trabalhadores no Brasil. Os trabalhadores não podem cair no engodo, a Embasa por ser uma empresa estadual seus trabalhadores não devam reivindicar o Fora Bolsonaro. Bolsonaro e os governadores “Científicos” são os artífices da politica geral de privatização e retirada de direitos dos trabalhadores.