O ato de 1º de maio do Partido da Causa Operária foi um sucesso. Militantes, simpatizantes e ativistas vieram de todo o país para celebrar o dia de luta mais importante da classe trabalhadora. Contrariando as direções sindicais pelegas, que optaram por fazer um ato virtual com os maiores inimigos da classe trabalhadora, e a esquerda pequeno-burguesa, que exigiu que todos ficassem em casa, escondidos debaixo da cama, o PCO fez um ato presencial, tomando todas as medidas de segurança necessárias, promovendo uma celebração digna do Dia de Luta da Classe Trabalhadora.
Após esse evento fundamental, que trouxe aos militantes um forte incentivo para continuarem na luta de forma revigorada e consciente, hoje o Partido realiza, em centenas de cidade pelo país, o seu tradicional mutirão. Em tempos de pandemia, o formato da atividade se modificou. Agora, em vez de fazer distribuição de materiais e venda de jornais em um ambiente com alta circulação de pessoas, os militantes se direcionaram aos bairros das periferias e batem de porta em porta para conversar com os trabalhadores e discutir a crise do coronavírus, a crise econômica e outras questões.
Além do esclarecimento à população sobre esses problemas, a finalidade mais imediata dos mutirões é formar conselhos de bairro, em que a população organizada discute seus problemas e define quais ações irá tomar para exigir do poder público aquilo de que ela precisa. Outra finalidade é mostrar aos próprios moradores o que eles podem fazer para ajudarem uns aos outros.