Na última sexta feira, 22 de fevereiro, embaixo de forte chuva, milhares de servidores paulistanos saíram às ruas, segundo direções sindicais, o número se aproximou dos 100 mil servidores, como ocorrido em março de 2018, contra a reforma municipal da Previdência.
A mobilização se ampliou após ser anunciada na manhã do mesmo dia pelo prefeito tucanalha Bruno Covas, que ele não vai revogar a Lei nº 17.020/2018, o Sampaprev e que ainda, a mesma está amparada na reforma da Previdência nacional do governo Bolsonaro, que aumenta a idade e o tempo de contribuição dos trabalhadores, no caso dos professores 30 anos de contribuição e 60 de idade para todos, homens ou mulheres. Diga-se de passagem, será a ampliação do roubo dos servidores, que terão descontados durante 30 anos, 14% ou mais de seus salários para uma aposentadoria que pode não chegar.
A contra proposta de Covas é um acinte à luta dos trabalhadores. É uma proposta para matar antes de aposentar.
Além disso, manteve a orientação a diretores de escola de cortarem o ponto dos servidores e aplicar-lhes o apontamento de faltas injustificadas, o que foi seguido por um expressivo número de capachos do governo. Avisa ainda que está a instituir a proposta de um programa de meritocracia, ou seja, instituir avaliações pelas direções capachas, vinculadas à possibilidade de aumento salarial, mesma política realizada pela rede estadual de ensino, governada pelo mesmo PSDB, que jogou na lona a educação paulista e aumentou a miséria dos servidores estaduais.
Entoando em alto e bom som inúmeras palavras de ordem e mais uma vez avisando que “NÃO TEM ARREGO”, em assembleia, com dezenas de milhares de servidores, que rejeitaram a proposta de Covas, aprovaram a continuidade da greve e nova assembleia para a próxima terça-feira, 26/02, às 15h, no centro de São Paulo, em frente à prefeitura paulistana, no Viaduto do Chá.