Pernambuco
Em Pernambuco iniciou-se um retorno gradual a partir do dia 05/04. Neste dia alunos da educação infantil e dos primeiros anos do ensino fundamental retomaram as atividades na rede privada.
O retorno da rede pública se iniciará no dia 19/04, quando está previsto a retomada pelos alunos do terceiro ano do ensino médio, integrado à educação adulta e educação de jovens adultos. Neste dia também voltam os alunos da educação infantil e primeiros anos do fundamental.
Dia 26/04 será a vez do segundo ano do ensino médio, oitavo e nono ano do fundamental e da modalidade fundamental da educação de jovens adultos.
A fase final seria dia 03/04 de maio, aqui voltam o primeiro ano do médio, sexto e sétimo do fundamental e adolescentes provindos de instituições de medidas socioeducativas. Será ofertada uma possibilidade de ensino à distância para os alunos que queiram retornar.
Rio de Janeiro
O presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), aceitou o pedido de suspensão da liminar que impedia a volta à aulas presenciais na rede pública e privada. Segundo este a competência acerca do funcionamento das instituições de ensino compete ao poder Executivo, não sendo papel do Judiciário interferir, como citado em matéria no Agência Brasil.
As escolas do município do Rio de Janeiro retornaram ontem (7) com aulas presenciais em unidades que já recebiam alunos da pré-escola, primeiro e segundo ano do fundamental. A rede privada está autorizada a retornar presencialmente.
Mato Grosso
Através de decreto, a prefeitura de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, autorizou a partir do dia 06/04 o retorno dos ensinos fundamental, médio e superior no sistema privado, Também estão sendo autorizados os cursos de idioma e diversos setores relacionados à educação. O prefeito do município Kalil Baracat (MDB)também autorizou Atividades religiosas a retornar em determinados horários e com capacidade reduzida.
Rio Grande do Norte
O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) solicitou que o governo do Estado retome as aulas em todos os níveis da educação básica das redes públicas e privadas. Em uma argumentação cínica que é sustentada como séria por um sítio da imprensa corporativa, o MPRN diz que em função do retorno da rede privada ter sido autorizado os alunos da rede pública ficariam em desvantagem. Para os procuradores do RN seria mais justo que os alunos da rede pública se expusessem também ao vírus e à falta de medidas de higiene (muito piores nos colégios municipais e estaduais) para que adoeçam ou transmitam o vírus para seus familiares.
A iniciativa da direita para forçar a impopular medida de volta às aulas está ferrenha e não descansa mesmo durante o a escalada descomunal do número de mortes. Os estudantes e profissionais da educação precisam se organizar através de comitês e greves para barrar esta medida irresponsável e criminosa.