Após dez meses do governo golpista e fraudulento Jair Bolsonaro, a educação é um dos setores mais atingidos pela liquidação promovida pelos fascistas de plantão.
Os educadores da rede estadual de ensino, de Aracajú (SE), fizeram um protesto em frente a Assembleia Legislativa para evitar a votação de dois projetos: um institui o sistema de avaliação da educação básica (PL 208/2019) e outro o programa Alfabetizar pra Valer (PL 212/2019).
Os professores protestaram, pois os projetos foram aprovados à toque de caixa, não houve nenhum debate entre a comunidade escolar e o Estado. São os professores que sabem que a intenção do governador é destruir o ensino público, por isso, perceberam que esses projetos visam introduzir a iniciativa privada nas escolas.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Sergipe (Sintese), professora Ivonete Cruz, esteve presente com dezenas de professores em frente à Assembleia Legislativa, porém os professores foram barrados de forma truculenta pela polícia.
Esses projetos visam privatizar e punir os professores, pois serão avaliados de forma sistemática, reclamam que faltam de tudo nas escolas, porém querem resultados.
Sergipe reflete um desmonte generalizado dos golpistas, com a educação pública já tão abandonada pela direita que na maioria sempre esteve no poder, mas esses desmonte com o golpe representa o fim do ensino público, por isso, a greve dos professores é fundamental na atual etapa para impulsionar uma mobilização nacional dos educadores e impulsionar necessária greve geral, único caminho real para derrotar a reforma e demais ataques do governo e colocar abaixo o próprio regime golpista.