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Violência contra as mulheres

Em São Paulo, número de mulheres assassinadas dobra após pandemia

Com a quarentena, problemas estruturais da sociedade em relação as mulheres ficam mais fortes do que nunca, um deles é a violência doméstica.

Com a quarentena, problemas estruturais da sociedade em relação as mulheres ficam mais fortes do que nunca, um deles é a violência doméstica. Segundo dados de boletins de ocorrência do estado de São Paulo, o número de assassinatos de mulheres em casa praticamente dobrou depois da quarentena, se comparado ao mesmo período do ano passado. De 24 de março até 13 de abril,16 mulheres foram assassinadas dentro de casa, sendo que em 2019 o número foi de 9 no estado. No ano, 55 mulheres foram assassinadas até 13 de abril, contra 48 no ano passado no mesmo período, um aumento de 15% de vítimas.

Os dados podem ser ainda maiores se considerados os assassinatos que não ocorrem na casa e também aqueles em que o boletim de ocorrência não descrimina o sexo da vítima. Além disso, a violência parte principalmente dos parceiros das mulheres, onde 8 mulheres foram assassinadas pelos parceiros mas o número também pode ser maior porque em 95% dos casos os boletins não especificam a relação da vítima com o autor.

Os dados só deixam claro os problemas que as mulheres enfrentam dentro de seus lares, o Coronavírus não deixou os homens mais violentos, mas o confinamento eleva os conflitos e com isso as atitudes drásticas são tomadas. As explicações para isso também estão no aumento de consumo de bebida alcoólica e também problemas de origem socioeconômica em decorrência da perda de renda, colocando mulheres em conflito com os parceiros pois as mulheres são verdadeiras escravas dos seus lares, sendo responsáveis pela criação dos filhos e muitas vezes sendo a única pessoa dentro da família que sustenta a casa economicamente.

Além dos dados de assassinatos, outros dados também preocupam na questão das mulheres durante a quarentena. Segundo um levantamento do Ministério Público de São Paulo, o número de medidas protetivas em caráter de urgência cresceu 29% se comparado a fevereiro, passando de 1.934 para 2.500, e as prisões em flagrante por violência contra a mulher cresceu de 177 em fevereiro para 268 em março.

Todas estas informações só mostram que o problema é de ordem estrutural, pois a violência contra as mulheres sempre sofreu um aumento significativo durante os anos, e mesmo que existam leis punitivas em que mais e mais homens são encarcerados não é possível enxergar isso como solução, afinal os crimes continuam ocorrendo e os dados só crescem e tendem a crescer ainda mais.

As leis não inibem nem intimidam para que os homens não cometam violência contra mulheres, e muito menos dão o respaldo necessário para as mesmas. As mulheres precisam de mudanças estruturais na sociedade de esferas sociais e econômicas para que os problemas sejam resolvidos.

Passo fundamental nesta luta na atual etapa é a derrubada de todos os golpistas, especialmente o governo federal de Jair Bolsonaro, uma dos maiores defensores da opressão da mulher na sociedade.

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