Na medida em que os números da pandemia aumentam, cresce ainda mais a desigualdade entre aqueles que estão sendo vítimas da COVID-19. Como o Estado brasileiro, indo desde o governo federal até as prefeituras, decidiram levar adiante uma política genocida, guardando todo o dinheiro para os bancos e abandonado o povo ao vírus, é a população pobre quem mais está sendo contaminada e morrendo. Na cidade de São Paulo, dados recentes apenas comprovaram essa realidade: 80% óbitos por coronavírus aconteceram nas periferias.
Os dados refletem, por um lado, o descontrole total da doença nas periferias, onde o povo sequer tem saneamento básico, e, por outro, o estado deplorável do serviço de saúde público. Os bairros de Sapopemba, Brasilândia, Grajaú, Capão Redondo e Campo Limpo lideram o ranking de maior número de óbitos.