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Colapso em Salvador

Em Salvador (BA), pelo menos 100 pessoas aguardam leitos

O sucessor de ACM Neto penaliza trabalhadores e pequenos comerciantes enquanto a fila para conseguir um leito vai aumentando sem soluções efetivas, o que significa mais mortes

O Sistema de Saúde brasileiro está em colapso. A capital baiana é uma prova viva. O prefeito atual Bruno Reis, pupilo de ACM Neto, presidente nacional do DEM, concedeu uma entrevista para o jornal regional matutino da filiada do Globo na Bahia nesta quarta. Ele alertou que naquele momento 106 pessoas estavam à espera de um leito especializado para COVID-19 com 55 delas já precisando de um leito de UTI.

Mais um recorde nesta pandemia é alcançado. Uma vez que ultrapassa em dez pacientes do número da última terça que tinha sido o maior número atingido anteriormente na cidade com 96 pacientes esperando a vaga em um leito para vítimas de coronavírus.

Na entrevista ele reconhece que muitas destas pessoas podem acabar morrendo se não for disponibilizado um leito no tempo mais rápido possível e tendo sido registrado 114 mortos na terça só na cidade. Segundo reportagem do site g1, Salvador está com a ocupação de 85 % dos leitos gerais, divididos entre os de UTI e os clínicos.

Ele relata que agora está levando quase três dias para transferir o paciente da UPA para um leito que é liberado quando alguém tem alta ou quando a pessoa que estava no leito morre. A entrevista foi mais uma tentativa de justificar a prorrogação das medidas restritivas que foram estendidas até o dia 8 de março.

As medidas principais são o toque de recolher das 20 às 5 horas, fechamento de lojas, comércio de ruas, shoppings e centros comerciais, praias fechadas durante os finais de semana, proibição de eventos e atividades de todo o tipo inclusive passeatas, proibição de bebidas alcoólicas a partir das 17 h da próxima sexta.

Bares, restaurantes, pizzarias e lojas de conveniências podem funcionar só para entrega isto até as 23h59. Com estas medidas o prefeito espera uma redução dos casos numa vã tentativa de impedir o já eminente colapso sanitário da cidade que ele assumiu o cargo há 62 dias.

Estas medidas não são diferentes que o prefeito anterior, o “cientifico” ACM Neto, adotou durante o ano passado. O seu mandato terminou com a cidade registrando 3643 óbitos por COVID-19. Cabe lembrar que em 22 de dezembro ele afirmava que a saúde da cidade não entraria em colapso, mesmo que Manaus (AM) demonstrasse que a situação poderia piorar rapidamente.

Desde então, praticamente nada foi feito para aumentar a capacidade de testagem da população, contratação de pessoal de saúde e de agentes comunitários para orientação da população e necessários esclarecimentos.
Sem contar que não se pode aglomerar para fazer manifestação, todavia pode ter aglomeração nos transportes públicos.

Além disso, ninguém vai pagar as contas dos pequenos comerciantes obrigados a ficarem com o seu estabelecimento fechado durante o período destas medidas. É imprescindível que eles tenham uma contrapartida que os impeça de irem à falência, assim como os trabalhadores precisam do auxílio emergencial, ampliado e por tempo indeterminado, para que se possa evitar mais mortes e o aprofundamento da tragédia que vive o país.

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