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Em reunião fechada com Ministério da Agricultura e do Meio Ambiente, latifundiários pedem fim das reservas ambientais, indígenas e da fiscalização

Escatológica talvez seja a melhor definição de uma reunião realizada no Ministério da Agricultura entre representantes do governo Bolsonaro e fazendeiros latifundiários do Estado do Pará.

Retratada pela Agência de Jornalismo Investigativo – Pública – a reunião foi comandada por fazendeiros que vociferavam contra as leis ambientais e exigiam a liquidação do IBAMA, das Unidades de Conservação e a política de fiscalização federal.

O grau de extremismo dos latifundiários chegou a tal ponto, que os representantes do governo bolsonarista, todos, sem sombra de dúvida, fascistas tal qual o chefe, chegaram a “pedir ponderação aos participantes”.

A reunião foi um acerto de campanha entre os latifundiários e Bolsonaro, que foram cobrar o apoio à eleição do presidente e contava com a presença da ministra Tereza Cristina (DEM), deputada federal e líder da bancada ruralista do número 2 do órgão, Luiz Antônio Nabhan Garcia, ex-presidente da União Democrática Ruralista (UDR), tratado pelos presentes como “vice-ministro” e ainda do presidente do Incra, general Jesus Corrêa e do presidente do Ibama, Eduardo Fortunato, entre outras “autoridades”.

“Tem que acabar“, “terrorismo de Estado”, “câncer”, “desfazer essas porcarias de unidades de conservação”, eram os mais amenos dos tratamentos dispensados pelos presentes aos órgãos de fiscalização e controle do governo.

Em um encontro da extrema-direita, de assassinos de sem-terra e índios, de latifundiários grileiros, de figuras que têm como único objetivo espoliar as riquezas naturais sem nenhuma preocupação com a degradação ambiental, não se poderia esperar nada diferente.

A questão não está na política da extrema-direita, mas sim em como o movimento dos trabalhadores da cidade e do campo vão reagir para combater os fascistas que querem transformar o país em uma nova África.

Com certeza não será a política de tipo “parlamentar”, “eleitoral”, que sera capaz de enfrentar o fascismo.. Apenas uma grande mobilização popular que vincule a luta dos trabalhadores da cidade com as ocupações de terras, fechamento de rodovias, rumo a uma grande greve geral para por abaixo o governo fascista de Bolsonaro é que será possível apontar um saída verdadeiramente progressista para os gravíssimos problemas agrários e de conservação e utilização racional de nossas riquezas naturais.

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