Nessa terça-feira (dia 5) o governo iraniano, de Ali Khamenei, anunciou para ONU que aumentará a capacidade de enriquecimento de Urânio, o principal elemento químico usado nas reações nucleares. O Irã estará desenvolvendo mais centrífugas para tal. Entretanto, disseram que não irão ultrapassar os limites permitidos pelo acordo nuclear da qual participa os principais países imperialistas, como França, Inglaterra, etc.
Trata-se de uma resposta do Irã à saída do acordo pelos norte-americanos, que assim fizeram para apoiar a política defendida pelo estado terrorista de Israel, que nos últimos tempos vem entrando numa política de enfrentamento direto com o país xiita, na Síria por exemplo. Essa política impôs pesadas sanções contra o Irã. Ou seja, não se trataria apenas de estabelecer limites autoritários e absurdos para o país em relação à questão do urânio – violando claramente a soberania nacional iraniana, visando manter o predomínio militar dos EUA e de seus aliados, mas também de cercar o País para destruir sua frágil economia e impor uma miséria crescente ao seu povo.
Trata-se de um aviso do Irã, muito conveniente, diga-se de passagem. Estão afirmando sua soberania, dizendo que por enquanto estão respeitando o acordo, mas que já estão se preparando caso o imperialismo aumenta as ameaças contra o país. Ameaça essa que é desprovida de qualquer tipo de política de caráter moral, “contra armas nucleares” etc, pois trata-se aqui de ameaças lideradas pelo único país que usou a bomba atômica contra a população humana (Estados-Unidos) e seu capacho nazista, o Estado sionista de Israel.