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Economia

Em pior queda da série histórica, serviços caíram 4,5% em 2020

Brasil sofre uma retração recorde no setor de serviços, com uma queda de 4,5% em 2020

Sob a pandemia do novo coronavírus, o Brasil sofre uma retração recorde no setor de serviços, com uma queda de 4,5% em 2020. É o pior índice de sua história, iniciada em 1996 no governo de Fernando Henrique Cardoso (FHC), segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O setor é o maior empregador (quase 50% dos empregos) e o principal motor da economia brasileira, é responsável por 75% do PIB (Produto Interno Bruto) –, seu desempenho é fundamental para uma possível recuperação da crise econômica.

Entretanto, o efeito da pandemia foi sentido imediatamente em serviços que mais necessitam de atendimento presencial, como alimentação, hospedagem e lazer, estes setores sofreram uma queda de 12,1%, a maior até então. O IBGE calculou que os serviços prestados às famílias foram os mais afetados devido as restrições de funcionamento. A segunda maior queda (9,2%) ocorreu nos transportes, principalmente no transporte de passageiros, armazenagem e correios.

Cada um desses segmentos passam por limitações durante sua retomada. Estabelecimentos como restaurantes, teatros e cinemas tiveram suas capacidades reduzidas ou totalmente fechadas, muitos foram os desempregados e, com eles, a redução no poder de compra da população, além do medo de aglomerações que elevam os riscos da contaminação.

No setor industrial não foi diferente, houve uma retração de 3,5%, principalmente na indústria da transformação, houve uma menor atividade na divisão automotiva, contando com o fechamento, por exemplo, das fábricas da Ford no país, mais de 5.000 postos de trabalhos foram cortados enquanto o Brasil vive seu recorde de desemprego.

É nesse quadro de total desespero que o governo golpista explora um plano de privatizações e privações de direitos para os trabalhadores para superação da crise, além de propagar com desprezo a gravidade da pandemia, deixando o povo morrer pelo vírus, indo contra a política de isolamento e o uso de máscaras. Não se salva a economia nacional entregando nossas indústrias para o exterior e matando nossa população, o que se têm a fazer, antes de tudo é, priorizar um plano nacional de vacinação e aumentar o valor do auxílio emergencial estendendo sua data até que todos estejam vacinados.

Cabe ao povo denunciar esse discurso genocida proclamado por um governo de extrema-direita entreguista eleito por meio de fraude. Demonstrar a incapacidade da grande burguesia em se desfazer de seus lucros, contornar a crise e reverter o problema. A pandemia pôs a nu, mais uma vez, a falta de preparo do capitalismo para lidar com as instabilidades econômicas e sociais cíclicas engendradas pelo próprio antagonismo do sistema.

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