Com o aparelhamento da Petrobrás por parte dos neoliberais, as políticas de fomento da estatal para a cultura sofre com o sucateamento. Um dos eventos que sofreu cortes foi a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Sua 42ª edição, no ano passado, havia sofrido um corte de 50% das verbas. Já a edição que começou esta semana teve total do apoio.
Isso obrigou a equipe a correr atrás de outros patrocínios. Outra vítima desses cortes foi o tradicional Festival da Música Brasileira, que precisou ser cancelado pela primeira vez em 3 décadas. A Mostra de Cinema não precisou ser cancelada, felizmente, mas obrigou sua equipe a reduzir o tamanho do evento.
Ao invés de direcionar os esforços para engrandecer o evento, a política bolsonarista é de fazer a cultura brasileira dar um passo atrás. A política de cortes imposta pelos Bolsonaristas fez com que a Petrobrás, apenas, se retirasse de 13 projetos culturais, nas áreas do cinema, música e teatro. Além disso, há uma política aberta de censura às manifestações artísticas, que por sua natureza, expressam o pensamento acerca do presente, e desafiam o reacionarismo que tomou conta do governo.