Da redação – Os professores da rede estadual de ensino do Piauí, que estão em greve desde o dia 10 de fevereiro, ergueram acampamento em frente ao Palácio de Karnak, sede do governo do Estado, nesta quarta-feira (04), para pressionar o governador Wellington Dias (PT) a atender suas exigências salariais.
Eles pedem que o reajuste referente a 2019 de 4,17% seja aplicado no contracheque, enquanto o político da ala direita do PT propõe a aplicação em forma de auxílio alimentação. Além disso, os docentes pedem um reajuste para 2020 no valor de 12,84%.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte) propõe acampar por tempo indeterminado até que se resolva a situação dos professores. Segundo o Sinte, 85% da categoria está paralisada.
No acampamento em frente ao Palácio do Governo, diversas faixas e cartazes foram penduradas nas grades e contêm frases como “Fora Bolsonaro”, “Bolsonaro é miliciano” e “Ei Bolsonaro vai tomar naquele lugar”. A imprensa golpista do Piauí tratou de atacar a manifestação pela derrubada de Bolsonaro por parte dos professores ao destacar que alguns deles teriam reclamado que tais palavras de ordem estariam “desviando o foco” da manifestação.
O que fica claro, no entanto, é o crescente movimento nacional das massas trabalhadoras, femininas e da juventude, pela derrubada do governo de características fascistas que é o regime golpista liderado pelo ilegítimo Bolsonaro.
Todos os professores do Piauí e do País inteiro estão convocados a participarem dos atos nacionais que ocorrerão em 18 de abril pelo Fora Bolsonaro, e os atos dos dias 8, 14 e 18 de março também devem ser marcados por manifestações pela derrubada do governo.