Pesquisa do Procon de Goiânia, revela que houve um aumento de 11,07% no valor de alimentos que compõem a cesta básica.
Após visitar dez supermercados, foi identificado que o valor integral da cesta passou de, em média, R$ 446,45 em agosto para R$ 495,86 neste mês.
A pesquisa foi realizada entre os dias 30 de setembro a 7 de outubro. De acordo com o Procon, os itens que mais contribuíram para o aumento foram a banana, a carne e o tomate. A pesquisa aponta que banana prata teve um reajuste de 54,1%. Em média, o quilo custava R$ 2,87 em agosto. Neste mês, o produto é vendido a R$ 4,42. Em seguida aparece o tomate, com uma variação de 38,64% no preço médio, pois o quilo passou R$ 3,24 para R$ 4,49. A carne é o terceiro item da cesta básica que com maior aumento, visto que o quilo do colchão mole subiu de R$ 28,94 para R$ 40,05.
Conforme o órgão, a pesquisa é baseada na coleta de preços de 29 produtos necessários para as refeições de uma família composta por quatro pessoas, sendo dois adultos e duas crianças.
O atual desgoverno adora publicizar o quanto que a inflação está baixa, mas podemos verificar através deste aumento desenfreado dos itens básicos de alimentação, que os dados indicam o fortalecimento das tendências inflacionárias da economia e, essa tal inflação baixa é mantida de forma artificial, pois é por meio, apenas, desse indicador que os trabalhadores tem o seu dissídio, enquanto os demais serviços e produtos que são adquiridos pelo salário do trabalhador, aumenta seu valor de forma absurdamente desproporcional.
Vivenciamos um arrocho salarial histórico e a classe trabalhadora comprometendo praticamente a metade de sua renda, apenas para consumir alimentos básicos, ou seja, está vivendo apenas para trabalhar e continuar dando algum lucro para os senhores de engenho, enquanto ainda lhes restam forças, retroagindo a sociedade aos tempos de escravidão, sem sombra de dúvidas.
A verdade é que a situação econômica tende a piorar muito e isso levará a piora significativa das condições de vida do povo.
O governo de Bolsonaro, não consegue encaminhar minimamente soluções para a crise econômica brasileira, que, como não poderia deixar de ser, tem raízes na crise econômica internacional. O encarecimento do custo de vida da população, sobretudo da população pobre, é a gasolina para uma crise social de proporções ainda maiores do que a atual. A polarização social tende a aumentar e as possibilidades de estabilização do regime ficam ainda mais difíceis de alcançar.
A única alternativa que resta a essa classe trabalhadora que tem sido covardemente explorada, é o seu levante contra essa burguesia parasita, para derrubá-la e, derrubar também todos os seus capachos, como o fascista que ocupa hoje à presidência da República, Bolsonaro.
É preciso mobilizar o povo pelo Fora Bolsonaro e todos os golpistas e, para lutar por uma a escala móvel de salários, como medida para enfrentar a inflação.