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Romper a paralisação

Em fotos: relembre o 1º de Maio do PCO em 2020

O dia 1º de maio é uma data fundamental para a classe operária e todos os oprimidos. É preciso tomar as ruas e realizar grandes mobilizações contra o regime golpista.

No dia 1º de maio de 2020, o Partido da Causa Operária (PCO) realizou um ato presencial, transmitido pela internet, na cidade de Embu das Artes (SP). Naquele momento, a esquerda dizia que não era possível fazer mobilizações de rua em defesa dos direitos dos trabalhadores por causa da pandemia do coronavírus. Um ano se passou e a esquerda  continua a dizer a mesma coisa, apesar das mais de 365 mil mortes oficiais por coronavírus, retirada de direitos históricos, aprofundamento da miséria e da fome. O flagelo social da fome atinge cerca de 120 milhões de brasileiros atualmente. Além disso, o fantasma de golpe militar ronda o País, com declarações de oficiais superiores e generais do Exército, bem como do presidente fascista Jair Bolsonaro, indicando preparações nesse sentido.

Bandidos políticos da direita, responsáveis por ataques aos direitos históricos dos trabalhadores, foram convidados pela esquerda e pelas centrais sindicais para compor um palanque virtual no dia 1º de maio do ano passado. Fernando Henrique Cardoso (FHC), Wilson Witzel (PSC), João Doria (PSDB), Ciro Gomes (PDT) e Rodrigo Maia (DEM) receberam convites para participar da atividade. Até mesmo o ex-presidente golpista Michel Temer (MDB) recebeu convite, porém recusou.

O PCO organizou uma atividade em separado. Não é concebível para uma organização operária se juntar aos piores inimigos dos trabalhadores brasileiros. A classe trabalhadora tem de ter uma política independente da burguesia e seus partidos e representantes políticos. A realização de um 1º de maio somente com explorados e oprimidos foi fundamental para combater qualquer política direitista de atrelamento dos trabalhadores, seus partidos e organizações sindicais, à burguesia golpista, materializada na frente ampla.

O 1º de Maio do PCO: presencial, classista, contra a direita golpista e pelo Fora Bolsonaro

O dia 1º de maio é um marco na luta operária mundial. Neste dia, no ano de 1886, uma greve foi deflagrada numa fábrica localizada na cidade de Chicago (EUA), com a finalidade de conquistar melhores condições de trabalho, redução da jornada para oito horas, uma vez que esta se prolongava até dezessete horas diárias. As forças de repressão do Estado capitalista nos Estados Unidos reprimiram duramente o movimento grevista, que resultou em prisões e mortes de operários. Desde então, o 1º de maio é a data que recorda a luta da classe operária contra a opressão e exploração capitalista, um dia fundamental de luta e organização.

É essencial a realização de grandes mobilizações nas capitais, particularmente na cidade de São Paulo, no dia 1º de maio. O regime bolsonarista se encontra afundado em crises políticas e institucionais. Setores da burguesia estão em luta pelo controle do Estado.  É preciso incentivar a intervenção direta das massas no cenário político, pois esta é a única forma de promover uma transformação na situação política, uma virada em favor dos interesses dos trabalhadores.

Atos combativos e numerosos nas capitais dos estados e na capital paulista aprofundarão a crise do regime político dominado pela direita e extrema-direita golpistas. A principal questão do momento é romper com a paralisia imposta ao movimento popular pelas direções políticas e sindicais da esquerda. Eles aderiram à política do “Fica em Casa”, fecharam os sindicatos e suspenderam as atividades de rua. Tudo em nome da farsa política que reza o mantra de que atos políticos são aglomerações e que, por isso, não devem ser realizados.

Os trabalhadores e a classe operária estão nas ruas. A classe operária jamais teve a oportunidade de praticar o isolamento social, por falta de condições materiais. Somente a burguesia e determinados setores da pequena-burguesia (classes médias) têm possibilidades de se isolar em suas residências. Portanto, a política burguesa de “ficar em casa” está direcionada a setores minoritários da população. Milhões de famílias operárias sequer têm casa. E, quando têm, são muitas pessoas em um espaço pequeno, o que inviabiliza a própria ideia de ficar em casa para conter a propagação do vírus.

É preciso organizar caravanas e participar das atividades de convocação dos atos regionais e da capital paulista. O dia 1º de maio, se vitorioso, vai acelerar a virada na situação política. As palavras de ordem Fora Bolsonaro, Abaixo o Golpe Militar e Lula Presidente são centrais nesse período da luta de classes no Brasil.

Protestos nas ruas devem ser realizados e a experiência comprova que, se bem organizados e com os cuidados sanitários adequados, as mobilizações não são vetores de expansão do coronavírus. Os manifestantes devem usar máscaras, passar álcool gel nas mãos e manter o distanciamento social. No ano passado, o PCO realizou centenas de atos públicos em diversos estados e no exterior e não há registros de infecção de militantes.

O rompimento da paralisia do movimento popular é uma questão-chave neste período. Há uma clara tendência à mobilização de amplos setores da sociedade, particularmente a juventude, que fica represada em decorrência da política capituladora das direções da esquerda e dos sindicatos.  As mobilizações nos Estados Unidos contra os assassinatos dos negros comprovam que é possível mobilizar e enfrentar o regime político.

A mobilização de massas no 1º de maio coloca a possibilidade de romper essa política. Portanto, todos às ruas no dia 1º de Maio!

 

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