No último dia 2, o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), publicou uma carta sem escrúpulos, onde pede a manutenção das aulas presenciais, mesmo com uma crescente da pandemia de forma incontrolável e com o país batendo o recorde de mortos em um dia pela COVID-19, justamente por conta da falta de vontade e competência dos fascistas de plantão. Fazendo uma contrapartida ao Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), que pediu a suspensão do funcionamento das escolas, entre outras medidas, para conter o avanço da pandemia no Brasil.
Em consequência da atitude criminosa da burguesia em relação ao combate à epidemia, com mais de mil mortes por dia e a contaminação nas escolas que voltaram às aulas, os genocidas querem abrir ainda mais escolas ao invés de fechar, imposto de forma ditatorial pelo governo do Estado,. Exemplos de que a direita golpista que promove este genocídio, são as mortes por coronavírus em consequência da reabertura das escolas, como a estudante Ana Clara Macedo dos Santos do 8º ano da Escola Estadual Escritora Rachel de Queiroz, em Campinas, que faleceu com um quadro de complicações médicas características dos casos da doença e já foram verificadas contaminações e mortes por COVID-19 de professores da rede pública.
O caso mais grave foi registrado no colégio Jaime Kratz, onde foram registrados 37 funcionários e cinco alunos contaminados. Mostrando abertamente o caráter genocida do governo do Dória que mandou abrir as escolas, mesmo sendo o estado com maior registro de mortes, por habitante, do país. Outro caso que teve bastante destaque foi a atitude criminosa da prefeitura de São Caetano do Sul, cidade do Grande ABC paulista, cujo prefeito interino Anacleto Campanella Junior, do golpista Cidadania, que forçou professores em situação de risco a voltar às aulas presenciais no município, no início de fevereiro, fez com que a professora Rafaela de Ávila Cardoso, grávida de oito meses, forçada a voltar a ministrar aulas presenciais, acabasse contaminada pelo coronavírus.
Os casos de contaminação após retomada das aulas é mais uma indicação clara de para onde se dirige a política de retomada do ensino presencial, especialmente no atual momento, em que a taxa de ocupação dos leitos de UTI no estado ameaça bater os 100% e o governador ameaça impor ataques ainda maiores aos direitos de livre-circulação e outros direitos democráticos da população. O que deixa claro é que os parasitários banqueiros e investidores do mercado do ensino estão mais do que dispostos a sacrificarem em nome de seus negócios, não passando de uma aglomeração de políticos profissionais comprados pelas escolas particulares, promovendo um genocídio da juventude e dos profissionais da educação.
Dessa maneira, os estudantes e profissionais da educação só devem retornar presencialmente às escolas quando todos estiverem realmente vacinados, sem as atuais falsas promessas de vacinação que visam impulsionar a candidatura de Dória nas eleições de 2022. Por isso, a classe trabalhadora deve se unir contra os governos fascistas, que promovem a morte da população, pelo Fora Bolsonaro e todos os golpistas!