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Antônio Carlos, 29

Em debate com 11 candidatos, PCO denuncia fraude e defende luta

Candidato do Partido da Causa Operária rejeitou política ilusória de fazer promessas, denunciou fraude e genocídio e indicou a mobilização como única arma para derrotar a direita

Mais de 40 mil pessoas assistiram ao vivo, por diversos canais da internet, o debate promovido pela TV Democracia (YouTube), no último domingo, dia 8, o primeiro e único de toda a campanha eleitoral para o qual foram convidados todos os candidatos a prefeito da cidade de São Paulo,.

A expectativa é que milhares de outras visualizações se acrescentem nos próximos dias.

Foram convidados e compareceram os candidatos Andrea Matarazzo (PSD), Antônio Carlos (PCO), Arthur do Val (Patriota), Guilherme Boulos (Psol), Jilmar Tatto (PT), Joice Hasselman (PSL), Marina Helou (Rede), Márcio França (PSB), Orlando Silva (PCdoB), Levy Fidelix (PRTB) e Vera Lúcia (PSTU). Não participaram apenas Bruno Covas (PSDB) e Celso Russomano (Republicanos), justamente os dois candidatos que, segundo as fajutas pesquisas patrocinadas, realizadas e divulgadas pela burguesia golpista, são apresentados à frente na disputa municipal.

Um debate democrático

O encontro durou quase três horas e constou de quatro blocos.

O primeiro constou da resposta de todos os candidatos a duas perguntas dirigidas a todos os candidatos: Qual seria a marca que uma futura administração do candidato gostaria de deixar na Prefeitura? E qual teria sido o melhor prefeito de São Paulo nas últimas décadas?  Além da apresentação de todos os candidatos, em apenas dois minutos.

No segundo bloco, os candidatos trocaram perguntas entre si, com direito a réplica e tréplica.

No terceiro bloco, foram feitas perguntas diferentes de 11 de jornalistas, incluindo correspondentes internacionais, dirigidas a cada um dos candidatos.

Por final, os candidatos tiveram 1:30 min para considerações finais.

A própria iniciativa democrática dos canais alternativos evidenciou — uma vez mais —  a fraude e manipulação presentes no atual processo eleitoral em que, além de outras manobras ditatoriais, os grandes monopólios de comunicação, que não realizaram em todo o País, um único  debate com todos os candidatos inscritos.

No caso do PCO, o debate foi um dos poucos para os quais o Partido foi convidado, já que a própria esquerda que organizou eventos alternativos em várias cidades, tratou de se  “esquecer” de convidar o Partido, já duramente perseguido pela própria justiça eleitoral golpista (que indeferiu um quarto de nossos candidato, que seguem concorrendo com recursos) e pela própria imprensa capitalista.

Ainda que com limitações, o evento foi exemplo parcial do que deveria ser uma campanha verdadeiramente democrática (que nada tem a ver com o pleito atual), com todos os partidos e candidatos podendo apresentar para toda a população, em um conjunto de debates, suas posições para os mais variados temas.

A intervenção do PCO

No total, cada candidato teve cerca  mais de 10 minutos para expor suas posições sobre os mais variados temas. Pouco, mais muito mais do que dado em qualquer oportunidade, com amplo alcance e oportunidade para que se pudesse deixar explicitas as posições de cada partido, para quem as tinha.

E foi justamente isso o que fez o candidato do Partido da Causa Operária, como pode ser conferido no vídeo do debate que você pode acessar aqui.

Já no primeiro bloco, ao responder à pergunta formulada pela produção do programa, o companheiro Antônio Carlos foi o único que se recusou a fazer promessas sobre sua ultra improvável futura administração, a partir de 2021, assim como 90% dos candidatos presentes que não integram o  quadro dos candidatos prediletos da burguesia golpista que controla as eleições. Enquanto todos os candidatos, incluindo os do PSTU, PCdoB e PRTB, Rede etc. que encontram em empate técnico nas últimas posições das pesquisas fraudulentas divulgadas pela imprensa golpista, procuram fazer propostas sobre governos que não existirão, o candidato do PCO destacou que a marca da campanha do Partido será não divulgar ilusões, denunciar a fraude e chamar os trabalhadores a lutares por suas reivindicações que não poderão ser conquistados por meio de eleições fraudulentas.

No segundo bloco, Antônio Carlos, primeiro, respondeu a pergunta formulada pelo petista Jilmar Tatto,  sobre como enfrentar o desemprego em São Paulo, quando defendeu a mobilização da CUT e dos sindicatos para conquistar a redução da jornada para 35 horas semanais, expressando a relação entre os problemas municipais e a luta geral da classe trabalhadora, como defende o programa do PCO. Depois, formulou pergunta para o candidato do PSD, Andrea Matarazzo, sobre o papel reacionário do seu partido no golpe de Estado, participando da derrubada de Dilma, integrando o governo Temer e, agora, o governo Bolsonaro. Encurralado o candidato direitista, chegou a dizer que havia se transferido a pouco para o PSD (ele pertenceu por vários anos o PSDB) e tentou dizer que os partidos não tem importância e tentou – sem sucesso – desqualificar o papel do PCO na situação politica do País.

Em bloco destinado às perguntas de jornalistas aos candidatos, o dirigente do PCO respondeu pergunta formulada por Victor Pino, correspondente no Chile, que após comparar a selvageria da polícia chilena, destacou a “superioridade” da PM brasileira (mais agressiva) e perguntou sobre a política do candidato sobre a questão da segurança. Antônio Carlos usou a pergunta para explicar a politica do Partido de defesa da dissolução da PM e o caráter reacionário dos candidatos da direita que a defendem e ilusória dos “esquerdistas” que defendem sua humanização, bem como da GCM (Garda Civil Metrolpolitana) uma “miniatura da PM”.

No último bloco, em suas considerações finais, o candidato do PCO, destacou o papel do Partido na luta contra o golpe, reafirmou a necessidade de não se ter nenhuma confiança no processo eleitoral  e chamou a mobilizar-se como PCO e a esquerda unida em torno da luta pelo Fora Bolsonaro e todos os golpistas, pelos direitos políticos do ex-presidente Lula e por Lula candidato à presidência.

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