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Em Davos, Guedes culpa os pobres e promete entregar o País

Ministro da Economia de Bolsonaro a serviço dos grandes monopólios

”O pior inimigo do meio ambiente é a pobreza”, diz Paulo Guedes em Davos. Para o ministro da Economia, as pessoas destroem o meio ambiente “porque precisam comer”. Afirmações foram feitas, terça-feira (21), durante sua participação em painel no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. A declaração do ministro foi dada quando ele comentava sobre a relação entre indústria e meio ambiente.

“Eles (pessoas pobres) têm todas as preocupações que não são as preocupações das pessoas que já destruíram suas florestas”. Ao final de sua explanação, Guedes declarou que, as preocupações do Brasil é remover o ambiente hostil para os negócios. Esse, e não a preocupação com o meio ambiente, seria o papel do governo Bolsonaro.

Pobres do brasil, o bode para expiar os pecados de Bolsonaro, Estados Unidos e Europa

Guedes apontou os pobres do Brasil, o bode conveniente para expiar os pecados dos verdadeiros inimigos do meio ambiente, Bolsonaro , mas principalmente as gigantes corporações capitalistas da Europa e os Estados Unidos, que financiam a derrubada de nossas matas, para lucrar, e muito, com essa devastação própria do capitalismo.

Jornal Causa Operária, de 30/08/2019, adiantava por que a preocupação de Bolsonaro sempre foi a de  “remover o ambiente hostil para os negócios”. Foi dele, Bolsonaro, a iniciativa do desmonte das estruturas de fiscalização dos desmatamentos e das queimadas. Isto porque, “Derrubar a mata. Queimar a mata, transformar em carvão a mata, é um lucrativo negócio para os capitalistas.”

No setor de alimentos, a soja e a carne brasileira são vendidas em centenas de países, muitas vezes graças às operações de trades europeias e norte-americanas, que financiam os fazendeiros brasileiros que realizam o desmatamento. A gigante de alimentos suíça Nestlé é bem conhecida pelos vínculos com atividades predatórias, inclusive a exploração de crianças e adolescentes na cadeia produtiva do chocolate, por exemplo.

Coca-Cola, Pepsico, Bunge e uma interminável lista de multinacionais com sedes no Hemisfério Norte, nos Estados Unidos e Europa, nenhuma delas pobres, são os inimigos do meio ambiente.

Não são os pobres, os inimigos do meio ambiente, são os nada pobres “do agronegócio e dos seus financiadores, as multinacionais sediadas na Europa e nos Estados Unidos”. Multinacionais do setor de alimentos, siderúrgicas vinculadas a montadoras de veículos e equipamentos eletroeletrônicos injetam bilhões nas contas correntes dos fazendeiros que derrubam a mata e tocam fogo no cerrado e na Amazônia. Fazendeiros esses, com a atividade facilitada por Bolsonaro, que a eles, trata de através de decretos, leis, resoluções, remover o ambiente hostil para os negócios” com desmonte das estruturas de fiscalização dos desmatamentos e as queimadas.

Em Davos, Guedes, ao culpar os pobres, como principais inimigos do meio ambiente, parece implorar para que, parem de preocupar-se com o meio ambiente, e, em troca, promete entregar o país.

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