Nessa semana, o líder quilombola Nazildo Brito, foi brutalmente assassinado na cidade Tomé-Açú, no Nordeste do Estado do Pará. Nazildo estava sendo ameaçado de morte desde 2015 por denunciar os crimes do latifúndio da empresa Biopalma, que contaminava e destruía as florestas da região.
Com esse assassinato, a região Nordeste paraense conta com três assassinatos desde o dia 22 de dezembro do ano passado. Em 22 de dezembro, Fernando Pereira liderança da Associação dos Caboclos Indígenas e Quilombolas da Amazônia (Cainquiama) foi assassinado no município de Barcarena.
No dia 12 de março, Paulo Sérgio Almeida Nascimento, segundo-tesoureiro da Cainquiama. As duas lideranças estavam sendo ameaçadas e tiveram seus pedidos de proteção a Segup (Secretaria de Segurança Pública do Pará) rejeitados. A associação devuncia os crimes da mineradora Hydro Norsk.
Todos eles denunciavam crimes ambientais de mineradoras, agronegócio e grilagem de terras na região sudoeste do Pará. O que chama a atenção é que a secretaria de justiça do Estado se recusou a proteger as lideranças que estavam sendo ameaçadas, e muitas vezes, essas mesmas lideranças sofreram com a polícia que ameaçava e invadia suas casas e associação para intimidar as lideranças. Isso em nome das grandes empresas e latifúndio.
É preciso denunciar que o estado do Pará, do golpista tucano Simão Jatene, coloca todo aparato estatal para impedir a luta pela terra e a denúncia dos crimes cometidos pelos latifundiários e mineradores da região.
O tucano golpista Simão Jatene tem que ser responsabilizado por esses crimes, pois essa situação tende a se agravar com o desenvolvimento do golpe.