O ataque dos fascistas contra aeducação brasileira deu mais um importante passo para a destruição do ensino, e a imposição de uma ditadura completa nas escolas. No estado de Minas Gerais, comandado pelo fascista Zema, sua capital Belo Horizonte aprovou na Câmara Municipal nesta segunda-feira (14), na primeira votação, o projeto Escola sem Partido.
Este projeto “sem partido” é a conduta geral da direita golpista em busca de censurar tudo e todos, começando pelo ensino público, professores e o movimento estudantil, na prática o “sem partido”, como sempre, tornasse o “com fascismo”.
De autoria do setor religioso da câmara, seguindo de acordo com 21 vereadores, a votação terminou favorável, porém, ainda passará por outras comissões, para avaliação de emendas, sendo apenas votado em segundo turno no ano que vem.
A presidente da Câmara Municipal também impediu, aprofundando a censura até mesmo na escolha ou não do projeto, que os professores, maiores vítimas dos fascistas, tivessem sequer o direito de participar da votação. Além disso, os alunos também foram barrados, isso tudo após uma série de ataques já feitos em escolas de Ensino Médio no estado, tendo a censura de provas e textos utilizados em sala de aula, por simplesmente serem de autoria de pessoas contrárias ao governo golpista.
A revolta dos estudantes e professores é clara em todos os sentidos. A necessidade de dar um basta na ação dos fascistas em impor uma ditadura no ensino brasileiro é uma realidade a ser combatida.
Os fascistas atacam o ensino não por acaso. As escolas e principalmente as universidades são no Brasil um dos principais pontos de encontro da população, sobretudo a parte mais revoltada, os jovens, em que gera minimamente uma troca de informações e possibilita uma base formadora de atividades políticas. Dessa forma, impor um estado ditatorial no ensino é uma medida audaciosa dos golpistas, em tentar atingir a coluna vertebral de parte expressiva da organização popular no país.
Porém, para concretamente podermos realizar tal feito de derrotar os fascistas, precisamos primeiramente nos organizar em nossos locais de trabalho e estudo. No caso das escolas e universidades brasileiras, há a necessidade de se contrapor imediatamente aos golpistas, por isso, se faz necessário a formação de comitês de luta em todos os lugares, englobando alunos e professores, com o intuito de fortalece-los e derrotar finalmente o avanço fascista.
Mobilizar contra o fascismo é um dever na defesa do ensino brasileiro e da população pobre. É preciso virar a mesa contra estes setores, e avançar pela derrubada do governo golpista de Jair Bolsonaro.