O presidente fascista Jair Bolsonaro recebeu nessa quinta (8) para um almoço no Palácio do Planalto, Maria Joseíta Silva Brilhante Ustra, viúva do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra.
Como de costume, o presidente não poupou elogios ao coronel, dessa vez a declaração fascista foi a seguinte: “Um herói nacional que evitou que o Brasil caísse naquilo que a esquerda hoje em dia quer”.
Ustra é um coronel criminoso, assassino que torturou e matou pelo menos 47 presos políticos na época da ditadura de 64 e nunca cumpriu pena alguma pelos crimes cometidos, já que a a cadeia é só para os pobres e nunca para um general torturador que dirigiu um centro de concentração de tortura.
Bolsonaro é seguidor declarado do coronel do exército, e ao elogiar esse assassino, fica claro que ele é totalmente a favor da tortura, da eliminação de inimigos políticos, da repressão e do terrorismo estatal.
Como já sabemos, no Brasil, o Estado é e sempre foi uma ditadura, e não um Estado democrático. Estamos num momento que temos um presidente de extrema-direita, vários criminosos no governo, o que coloca em risco toda a classe trabalhadora, organizações operárias, estudantis, movimentos populares, que já estão sendo intimidados pelos fascistas.
Ou seja, já estamos numa ditadura e para derrotar essa ditadura, a única força capaz é a organização da classe operária. Os movimentos de massa devem articular essa organização nas ruas que é onde a luta popular se desenvolve, e não no parlamento, e nas outras instituições do Estado que são controladas pelos golpistas.