Uma das maiores preocupações da burguesia é o aumento da inflação. Como disse Lenin, principal líder da primeira revolução proletária da história, a inflação é o fator mais revolucionário da situação política. Isso porque a inflação é responsável pela diminuição exponencial da qualidade de vida dos trabalhadores.
O problema, para o golpe, sempre foi esse. Entregavam o país, destruíam os direitos, atacavam as organizações populares, mas o problema sempre era de segurar a inflação. Isso porque sabem que com seu aumento, a situação pode desandar. Mas mesmo assim, apesar de todos os artifícios, não conseguiram controlar.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (INPCA), que é considerado inflação oficial do país ficou em 0,45%, no mês de Outubro, tendo registrado 0,48% no mês de Setembro, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Trata-se do maior índice para o mês desde 2015, quando o governo Dilma por conta da sabotagem política e econômica da burguesia golpista, estava sendo impedida de governar. Com isso, fica claro a idiotice dos setores de classe média que apoiaram o golpe para resolver as contas do país. Os golpistas faliram o país. Não só a inflação está aumentando, como também o desemprego, tudo isso enquanto os trabalhadores empregados têm seus salários estagnados. Ou seja, estão criando uma situação de miséria no país, e não é por nada que o país está voltando para o Mapa da Fome da ONU. Além disso está aumentando os trabalhadores ambulantes, os moradores de rua, os trabalhos informais, os empregos paralelos, e assim por diante.
Foi pra isso que deram o golpe.