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São Paulo

Eleições no Sinpeem ocorrem com fraude e sindicato fechado

Cláudio Fonseca é eleito em meio a sua maior derrota com a colaboração direta da esquerda pequeno burguesa

Em meio a maior pandemia do século XXI, ocorreu na última sexta feira, dia 22 de maio, a eleição do maior sindicato de funcionários públicos municipais do país, com 56 mil sócios, a eleição para a diretoria do Sinpeem. Contra a vontade dos profissionais de Educação e da única chapa de oposição Educadores em Luta – Fora Bolsonaro, que se posicionou a não fugir e lutar na defesa dos interesses da categoria e pelo adiamento das eleições sindicais do Sinpeem em meio a pandemia, a direção do Sinpeem tocou em frente as eleições sindicais.

A oposição Educadores em Luta, ao contrário da esquerda pequeno burguesa, que se retirou das eleições, procurou se utilizar de todas as possibilidades para defender os servidores, realizou um ato com cerca de 15 companheiros em frente à sede do Sinpeem pelo adiamento das eleições (enquanto toda a esquerda está em casa) e pelas reivindicações mais sentidas da categoria, entrou com vários pedidos junto à comissão eleitoral pelo adiamento do pleito, entrou na justiça comum pelo adiamento das eleições e mobilizou por telefone, pelas redes sociais vários professores e servidores a se juntarem nesta luta.

A fraude nas eleições online organizadas pelo grupo político de Cláudio “Covas” Fonseca se utilizou de amplas frentes contra a informação à categoria. Começou pelo não adiamento dessa, em um momento em que os servidores sofrem os efeitos ou mesmo a própria doença do coronavírus, prazo de uma semana para a inscrição das chapas sem nenhum chamado à categoria para esse importante debate, não envio de 56 mil jornais para toda a categoria com a propaganda e propostas das chapas, não chegada de carta contendo a senha o código necessário para se votar para grande parcela dos servidores em razão do feriado prolongado colocado pelo governo municipal e a suspensão do trabalho dos correios.

No próprio mecanismo eleitoral a possibilidade de fraude era escancarada, pois os dados exigidos na votação online que eram CPF, RF (Registro Funcional) dos sócios e a senha utilizada no momento da votação a direção do sindicato dispunha de todas essas informações, neste mecanismo ainda tinha a criação de senha para finalizar o acesso e entrar na tela de votação, diferentemente de vários sistemas eletrônicos (como o visto em bancos), onde se exige para a criação de uma senha de segurança, sua 1ª digitação, seguida da 2ª digitação para confirmação da operação e somente após na abertura de uma nova tela ou link, a pessoa então digita a senha cadastrada. Não havia nada disso, o eleitor apenas digitava uma senha qualquer e já entrava na tela de votação. Ora, qualquer pessoa, com acesso ao CPF, RF, tendo acesso como a direção sindical aos códigos que foram enviados por carta (pois tinham essas informações em seus bancos de dados), teriam apenas o único trabalho de digitar qualquer senha e ter acesso a tela de votação.

Com todos esses recursos em mãos conseguiram que apenas em um total de 56 mil servidores aptos a votar, menos de 11% dessa categoria votasse, e o resultado final indicou que a Chapa de Covas nas eleições do Sindicato obtivesse 9,5% do total de votos possíveis, com 5.320 votos. Com isso Cláudio Fonseca se elegeu em meio a sua maior derrota política na categoria, uma diretoria que não tem o apoio de 90% dos profissionais em Educação.

Com tal resultado a oposição fujona foi responsável direta na eleição do presidente vereador sem apoio na categoria, ao mesmo tempo em que teve medo de concorrer com o presidente dos menos de 10% de apoio, ainda fizeram ampla campanha nas redes sociais entre os professores para não votarem na única oposição de fato a Cláudio Fonseca e sua política.

Passando por cima (a campanha da esquerda fujona a favor de Cláudio e companhia) de tudo isso Educadores em Luta conquistou 9,5% dos votos válidos, conquistados não por fraude, mas por um trabalho militante que não teve qualquer recurso sequer do sindicato, somente a vontade política e a coragem de não fugir a luta dos companheiros e apoiadores da única oposição de verdade.

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