Da redação – Com o aprofundamento da crise na saúde envolvendo o coronavírus, que de acordo com expectativas deve aumentar ainda mais nas próximas semanas, o congressistas brasileiros iniciaram uma campanha pelo adiamento das eleições municipais que ocorrerão em outubro de 2020.
O ministério da saúde indica que a crise deve se estabilizar a partir de julho, no entanto, levando em conta todo o estado de colapso que já se encontra o sistema público de saúde e as péssimas condições de vida do povo brasileiro, devemos crer que no país a tendência é que a mesma crise que mata milhares na Itália seja ainda mais forte por aqui.
Os congressistas temem que com a crise as campanhas eleitorais sejam diretamente afetadas, sendo elas previstas para começar a partir do dia 16 de agosto.
O tema ainda não teve grande evolução dentro do próprio congresso, sem tornar-se alguma proposta oficial. Já lideranças de partidos como MDB, veem estas medidas como prematuras, enquanto grupos já discutem a unificação das eleições municipais com as nacionais em 2022, o que postergaria o mandato por 2 anos sem condições prévias.
Tal tema pode ser responsável por muitos conflitos ainda dentro do congresso, cada um com seus interesses divergentes, porém já denota os fortes efeitos da crise que irá apenas se acentuar daqui para frente.