Está marcada para os dias 15,16 e 17 de maio próximo a eleição para a nova diretoria, triênio 2019/2022, do Sindicato dos Bancários de Brasília, que se realizará em meio a uma enorme crise política e econômica de um governo eleito através da maior fraude eleitoral de todos os tempos, fruto de um golpe de estado que derrubou um governo eleito democraticamente em um processo farsa no reacionário Congresso Nacional através do impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
Em consequência disso, os banqueiros golpistas (foram um dos grandes financiadores do golpe) e seus governos têm aumentado sistematicamente a ofensiva, a níveis nunca vistos antes, contra a categoria bancária através do arrocho salarial, superexploração, demissões em massa, descomissionamentos, assédio moral, privatizações, fim dos direitos trabalhistas, “reforma” previdenciária, etc.
Os bancários são uma categoria fundamental em um regime dominado pelos tubarões do sistema financeiro. Precisam ter um papel de destaque na luta contra a política reacionária da direita imperialista, que derrubou um governo para cassar os direitos democráticos da maioria da população, impor um regime de repressão contra os trabalhadores e suas organizações. Tudo isto para avançar nas privatizações, na destruição dos bancos públicos e demais estatais que restaram da “privataria” da era reacionária de Collor de Melo a FHC (PSDB), para aprofundar os ataques contra os trabalhadores com as suas políticas de arrocho salarial, terceirizações e demissões.
Os sindicatos são uma arma fundamental dos trabalhadores contra o aumento da exploração capitalista, neste momento mais ainda, precisam atuar como uma frente de luta e unidade dos explorados contra a ofensiva da direita e na defesa dos interesses dos trabalhadores.
Duas chapas concorrerão ao próximo pleito e é de fundamental importância defender a chapa de unidade da esquerda, no campo da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e das organizações de luta dos explorados: A chapa que travou uma gigantesca batalha contra a ofensiva direitista contra a classe trabalhadora e a população em geral e que pode manter esta luta se expressa nesta eleição na Chapa 1 “Unidade e Resistência”.
Os bancários estão em um momento decisivo e é de fundamental importância a unidade na luta para derrotar os planos da direita golpista e dos banqueiros.