Na última quinta-feira (28) realizou-se, na sede do Sindicato dos Bancários de Brasília, a assembleia que elegeu a comissão eleitoral que irá coordenar o processo eleitoral para renovação da diretoria para o próximo triênio 2019/2022.
A assembleia contou com a participação expressiva de mais de trezentos trabalhadores, um sinal de que um setor importante da categoria está sintonizado com a atual situação política em que passa o país com o agravamento dos ataques feito pela direita golpista, em particular do governo fraldado/fascista e marionete do imperialismo norte-americano, Jair Bolsonaro.
A mesa, que estava sendo coordenada pelo atual presidente do sindicato, Eduardo Araújo, contou com a presença de várias forças políticas e sindicais, tais como o PCO, PT, PCdoB, CUT, Intersindical e também de setores independentes.
O companheiro representante do PCO, Renan Rosa, que também compunha a mesa, em sua intervenção salientou o agravamento da situação dos trabalhadores, onde o governo golpista aprofunda os ataques neoliberais de esfolar ainda mais a classe trabalhadora e toda a população em geral em benefício dos grandes capitalistas e banqueiros nacionais e internacionais. Deu destaque aos acontecimentos recentes da Vale do Rio Doce com o rompimento das barragens de Mariana e Brumadinho tendo como consequência o assassinato de trabalhadores e da população, consequência da política privatista da direita neoliberal golpista.
Além disso, deu destaque aos acontecimentos na vizinha Venezuela quando os países imperialistas, em particular o imperialismo norte-americano tenta a todo custo, com a ajuda dos seus governos fantoches na América do Sul, dar um golpe no governo Maduro para roubar as riquezas daquele País.
Por fim, Renan, chamou os trabalhadores a se mobilizarem, e que somente a mobilização massiva dos trabalhadores poderá barrar os ataques da direita golpista, e, nesse sentido convocou os presentes a participarem dos atos que estão sendo organizados nos próximos dias, tais como a Conferência Nacional de Luta Contra o Golpe e o Fascismo, e da mobilização e luta contra a “reforma” da Previdência.
Ao final da assembleia, findado o prazo estipulado para a entrega de chapas para compor a comissão eleitoral, as forças políticas presentes garantiram a formação de chapa de consenso, que foi referendada pela quase totalidade dos bancários presentes sob fortes aplausos.