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Ei, Bolsonaro, vai tomar no c*!

Enquanto a cúpula da maioria da esquerda pequeno-burguesa alimenta seu rasteiro cretinismo parlamentar e eleitoreiro, enquanto organizam manifestações a conta gotas como se a destruição do País feita pelo governo Bolsonaro não fosse a cada minuto, o povo na rua continua dando demonstrações explícitas de qual é a sua vontade.

A onda de manifestações espontâneas contra Bolsonaro tomam conta do País. Basta que se agrupe ali um pequeno grupo pessoas para que logo surja entre todos: “Ei Bolsonaro, vai tomar no c*”. Se fosse uma canção pop, dessas que tocam em rádio FM, seria com certeza o hit do momento, estaria nas paradas de sucesso, sem precisar de jabá para o dono da emissora.

No carnaval, o grito se popularizou de vez. Tomou as ruas de todo o País. Mas alguém poderia dizer – e a direita tentou explicar assim – que se tratava apenas de música carnavalesca, que é normal os foliões escolherem o presidente para fazerem troça. Não foi assim. A canção mostrou que não era só de fevereiro.

Desde então, passaram-se manifestações de massa em maio, junho e a música continuou na boca do povo. Apareceu, à essa altura, em centenas de shows e festivais espalhados pelo País até que foi parar nos jogos finais da Copa América. Contrariando o senso comum, que diria que a classe média presente no estádio, devido ao alto preço dos ingressos, seria bolsonarista, a vaia caiu sobre o “mito”, primeiro no Mineirão e depois com mais peso ainda no Maracanã.

As mais recentes manifestações aconteceram esse final de semana. Um show do cantor e compositor Lenine na Paraíba, outro show da cantora Gal Costa, uma multidão no festival Fortal em Fortaleza e a mais impressionante de todas, uma vaia gigantesca em pleno estádio do Palmeiras. Novamente, a diretoria do clube convidou o presidente para uma visitinha no jogo contra o Vasco. O estádio veio abaixo e de tão más energias que trouxe para a Arena do Palmeiras que o time, que vem fazendo a melhor campanha no Brasileirão, sofreu para empatar em casa com o Vasco, que luta para não ser rebaixado.

O que nos faz dizer que Bolsonaro, além de fascista, golpista etc também é um baita de um pé frio.

E após as vaias e xingamentos, a torcida entoou o hit, “Ei, Bolsonaro, vai tomar no c*”.

Mas e a esquerda pequeno-burguesa? Apesar de tudo isso, não quer o fora Bolsonaro. Parece surda, insensível ao clamor do povo. Ou é isso, ou é uma esquerda que abandonou de vez o povo, vive de se alimentar de cargos e da esperança de que o bom comportamento diante da direita golpista irá garantir para ela a continuidade desses cargos na próxima eleição.

Enquanto isso, o povo que se dane. Se dana porque Bolsonaro está aí para isso mesmo, para lascar o povo até o último fio de cabelo.

O “Ei, Bolsonaro, vai tomar no c*” se transformou na tradução popular e espontânea do fora Bolsonaro. O desejo é um só: derrubar o governo golpista. Desejo que fica expresso também na enorme popularidade dos adesivos “fora Bolsonaro” distribuídos pelo PCO nos atos e atividades de rua como os mutirões pelo País.

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