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Oriente Médio

Egito: milhares vão às ruas pelo “Fora, Sisi” e governo reprime

Em Damietta, cidade portuária, manifestantes chegaram a pisotear um pôster do presidente como forma de protesto ao governo que tem acentuado a pobreza no país

Da redação – A partir do momento em que o presidente do Egito, Abdel Fattah el-Sisi, concretizou um intenso e duro programa de reformas e com o apoio do Fundo Monetário Internacional em 2016, alguns economistas e investidores têm colocado el-Sisi num pedestal e dizendo que é a melhor reforma da história do Oriente Médio. Isso porque, segundo esses economistas, essa é a menor inflação dos últimos quatro anos do país, ao passo em que as dívidas e taxas de déficit estão em queda.

Contudo, uma análise mais profunda da situação do Egito mostra que os números que remetem à pobreza apenas têm crescido, ao mesmo tempo em que a classe média egípcia vem sendo afetada pelo alto custo de vida do país, fator que foi a principal causa dos protestos que estão acontecendo lá, eclodindo uma onda de manifestações contra el-Sisi neste último fim de semana.

Na última sexta-feira (20), grande parte da população saiu às ruas em diversas regiões do Egito, incluindo o Cairo, capital do país, onde foi exigida a queda do regime de el-Sisi na Praça Tahri, local que em 2011 foi palco de manifestações que derrubaram Hosni Mubarak. Em Damietta, cidade portuária, manifestantes chegaram a pisotear um pôster do presidente.

Os protestos não agradaram o governo de el-Sisi, que acionou a polícia para reprimir os manifestantes, que acabou prendendo dezenas de pessoas. Lembrando que el-Sisi, ex-general eleito de maneira fraudulenta em 2014, somente chegou ao poder após derrubar o presidente eleito democraticamente Mohamed Morsi. Ao que parece, o estopim para que as manifestações acontecessem se deu após a população descobrir que, mesmo estando em um momento de austeridade, o governo de el-Sisi estava gastando dinheiro do fundo público para usar de forma desnecessária e supérflua.

Depois de firmar um acordo com o FMI, a moeda do Egito foi desvalorizada pela metade em 2016 e medidas como redução do subsídio para combustível e introdução sobre o valor agregado são medidas de austeridade que estão intimamente ligadas ao crescente índice de pobreza que vem atingindo a população egípcia, que, ao que parece, não irá deixar de protestar contra o governo reacionário de el-Sisi.

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