Os testes da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca, contra o coronavírus, foram suspensos de acordo com anuncio da empresa nesta terça-feira.
A paralisação foi forçada após uma voluntária no Reino Unido apresentar um sintoma neurológico grave, relacionado a uma doença inflamatória rara que atinge a coluna vertebral.
A vacina de “Oxford”, como ficou conhecida internacionalmente, era o super trunfo do mercado farmacêutico dos Estados Unidos, que já encontrava-se em desvantagem contra sua principal rival, Sputinik V, da Rússia, que havia sido anunciada para primeiro uso massivo em outubro.
No Brasil, a suspensão dos testes também vigoram. Vale lembrar, que a vacina norte-americana era a principal aposta do governo de Jair Bolsonaro, que anunciou pretender gastar cerca de R$ 1,9 bilhão, sendo R$1,3 bi destinados apenas à farmacêutica.
O caráter imperialista é visível, assim como sua ineficiência frente a vacina apresentada por um país atrasado e oprimido. Dessa maneira, a vacina de Oxford é ultrapassada por outras 9 demais, que já se encontram na última fase de testes, sendo que destas, um total de 5 estão sendo produzidas por países atrasados, sobretudo a China.
Eduardo Pazuello, general e ministro interino da Saúde, chegou a declarar que até mesmo a vacina inglesa pode ser considerada mais segura que a norte-americana. Estas declarações vieram justamente do homem que está por trás, neste momento, de toda a operação da saúde nacional.
O fracasso imperialista na empreitada é alarmante para os grandes capitalistas, e revela mais uma vez a crise que se encontra seu principal países, os Estados Unidos.
O capitalismo, já não consegue mais prover o necessário para a sobrevivência humana diante da pandemia, e vem dos países atrasados o respiro aguardado pelo sociedade. Este é mais um episódio da crise que acompanha a total decadência do sistema capitalista.