Os companheiros da Corrente Nacional Educadores em Luta do Distrito Federal – núcleo de professores do Partido da Causa Operária – realizaram na última sexta-feira, dia 7, uma importante plenária para discutir e organizar a luta dos educadores contra a política da extrema-direita, materializada na perseguição aos educadores por parte dos defensores da ofensiva denominada “escola sem partido”, ou mais precisamente, “escola com fascismo”.
A ofensiva da extrema direita contra os professores em todo o país, com um viés e conteúdo inequivocamente fascista, tem por objetivo claro a intimidação dos profissionais da educação e da categoria em seu conjunto para impor a censura e a ideologia da direita nas escolas, como parte do ataque do regime político golpista contra as massas e o conjunto dos exploradores de uma forma geral.
A plenária contou com a participação de 30 companheiros entre professores, servidores públicos, ativistas do movimento popular e outros, que discutiram e debateram sobre a política que orienta o ataque da direita contra os professores, as escolas públicas e o ensino público no país em seu conjunto. As intervenções, no geral, seguiriam uma linha de crítica direta e mordaz ao projeto do governo direitista e fraudulento de Jair Bolsonaro, onde foram realçadas as preocupações e o perigo iminente que a ofensiva da direita traz para as organizações e a luta dos trabalhadores.
Quanto às atividades do PCO programadas para este final de ano e início do próximo, foi dado o informe sobre as conferências estaduais de luta contra o golpe, que estarão se realizando em todo o país no próximo dia 16, tendo havido um grande interesse na participação, inclusive com inscrições já realizadas. Também foi grande o entusiasmo e interesse em participar da já tradicional confraternização de final de ano, o Revéillon do PCO, com muitos interessados em participar da comemoração. Também foi grande o interesse em participar da 43º Universidade de Férias do PCO e da AJR, particularmente no que diz respeito à temática a ser abordada no curso, o Fascismo.
Em relação às resoluções propostas como resultado da discussão e da luta que se faz necessária para enfrentar a direita e os fascistas, a plenária se posicionou pela confecção e distribuição na categoria de um manifesto de lançamento de um Comitê de luta contra o PL “Escola sem Partido”, através do qual serão recolhidas assinaturas para um cadastro de professores para participação em atividades e distribuição de impressos e materiais atinentes à campanha; ampliar o contato para com as entidades ligadas ao ensino, como o Sinpro, o Sindicato da Administração Escolar (SAE) e o sindicato das escolas particulares, para um trabalho conjunto em defesa dos professores e alunos; organizar junto às escolas onde “Educadores em Luta” já atua reuniões no início do ano com a comunidade escolar sobre o PL da “Escola com Fascismo”; participação nas atividades do “Fora Bolsonaro” e em defesa da liberdade do ex-presidente Lula, como parte da luta contra as perseguições nas escolas; por fim, criar um grupo no WhatsApp para publicações relativas ao assunto.
Em síntese, foram essas as propostas no plano mais imediato para levar adiante a luta contra a ofensiva da extrema direita e dos golpistas contra os professores, a escola e o ensino público.