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Educadores em Luta/BA

Educadores em Luta (BA) realizou sua primeira plenária estadual

Primeira plenária estadual do Educadores em Luta ocorreu na última quinta-feira (02/07) e discutiu os ataques fascistas dos governos contra a educação.

Na noite da última quinta-feira (02/07) o coletivo Corrente Sindical – Educadores em Luta realizou sua primeira plenária aberta no estado da Bahia. O tema norteador da plenária foi “A luta pelo Fora Bolsonaro e contra os ataques à educação”. A atividade, realizada via webconferência, contou com a participação de 26 educadores das esferas municipais, estadual e federal, lotados em, ao menos, 9 cidades. Participaram não apenas militantes do PCO, mas também militantes do PT e educadores sem vinculação partidária direta.

Após às boas-vindas aos participantes, os educadores se apresentaram ao demais, dizendo onde trabalhavam. Em seguida, foi realizada uma análise da conjuntura política. O objetivo foi tornar claro o porquê de defender o Fora Bolsonaro. Em seguida, foi feito um breve apanhado dos ataques à educação propostos pelo governo federal, em especial os cortes de orçamento, a implementação de políticas neoliberais como o programa Future-se, o Escola sem Partido – também conhecido como Escola com Fascismo – e a perseguição aos professores e técnicos em educação.

Feita a fala inicial, abriu-se o microfone aos participantes. A cada educador inscrito foi dado tempo de 5 minutos para que fizesse seu argumento. O que se desenvolveu foi uma série de denúncias.

A primeira situação levantada foi a situação dos alunos especiais, principalmente a comunidade surda. Apesar do governo ilegítimo de Jair Bolsonaro ter apresentado preocupação com a comumidade surda, o que se viu foi a mais pura demagogia. Os alunos surdos, principalmente os do interior do Brasil, continuam desassistidos. Parte dos que conseguem alguma assistência, se dá pela existência dos Institutos Federais, que possuem intérpretes de LIBRAS e equipe pedagógica dedicada aos alunos especiais.

Sobre os intérpretes de LIBRAS, foi denunciada a falta de regulamentação da profissão. Isto faz com que sejam sobrecarregados. Com a implementação do ensino à distância ou remoto, a tendência é a piora, pois os alunos surdos, assim como os demais alunos especiais, necessitam de atendimento in loco. O Ministério da Educação, de maneira criminosa, não comunica-se com os intérpretes, deixando-os à própria sorte. Também foi denunciada a demissão e a suspensão da contratação de intérpretes devido à pandemia. Além disto, foi levantada a falta de intérpretes nas escolas e institutos federais.

Em seguida, foram feitas denúncias sobre as escolas municipais de Salvador. Foi denunciado que as escolas municipais foram autorizadas a utilizar os recursos do FUNDEB, que mal dá para a realização das suas atividades ordinárias, para comprar EPIs e equipamentos como pias e torneiras. O mais grave disso é que os equipamentos vêm com a marca da Prefeitura da Salvador. Entretanto, o dinheiro do FUNDEB nada tem a ver com a Prefeitura. Isto configura, claramente, uso da máquina pública com o intuito de propaganda eleitoral por ACM Neto. Também foi questionado o valor desses equipamentos.

Ainda no tema sobre a Prefeitura de Salvador, foi denunciada a demissão de terceirizados da educação devido a pandemia e a preparação do retorno às aulas pelo SESC de Salvador.

O terceiro ponto levantado foi a questão do FUNDEB, pois o atual está em vias de vencer e o próximo ainda não foi devidamente construído e posto em votação.

Adiante, foi informada a existência de infectados entre os servidores da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Não é possível estabelecer com exatidão um número de doentes, mas é público e notório que não é minimamente seguro retornar nesta situação.

A última intervenção tratou do corte nos salários dos professores municipais de Feira de Santana. Isto configura um ataque violento aos educadores, pois os deixa com a seguinte escolha: ou voltam a trabalhar, seja através do precário ensino à distância ou pelo retorno prematuro às atividades presenciais, ou morrem de fome em casa.

Por fim, foram feitos os seguintes encaminhamentos: realização quinzenal da plenária estadual do Educadores em Luta – Bahia; criação do boletim estadual a partir das denuncias feitas na reunião; a formação de um comitê estadual Fora Bolsonaro; e a realização de atividades de formação sobre marxismo e educação, ciência e luta de classes e programa do PCO para educação.

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