Com o golpe de 2016 e o congelamento dos gastos públicos durante 20 anos, a educação foi diretamente atacada por essa política golpista de redução de receita. Os professores estaduais do Rio grande do Sul, estão com atraso no salários há mais de 56 dias e parcelamento de salários. O governador golpista e bolsonarista Eduardo Leite (PSDB), está atacando duramente os servidores educadores.
Na última sexta-feira, dia 31 de julho, realizaram o Dia do Basta, um dia de protesto em frente ao Palácio Piratini e nas Coordenadorias Regionais de Educação (CREs). Os docentes protestaram diante de todo o descaso com a categoria.
Os docentes de todo o Brasil estão sofrendo com os desmandos dos golpistas, pois, além da pandemia, estão com os salários atrasados, estão sendo assediados pelo ensino EAD, pois, para muitos alunos e professores faltam equipamentos e agora são confrontados com a ameaça da retomada das aulas em pleno auge do EAD.
É preciso que os professores organizem um congresso através da CNTE, pois estão sendo duramente atacados pelos governos estaduais e municipais, atrelados à política golpista e neoliberal de desmonte do ensino público.
Os tubarões do ensino pago tem avançado de forma avassaladora com o golpe, principalmente no ensino EAD, pois é algum rápido e de baixa qualidade. A intenção dos bolsonaristas é destruir o ensino e transformar uma grande parte em EAD, porém a realidade do país mostrou como algum inviável, pois mais de 40% da população não tem acesso aos equipamentos para as aulas à distância.
É preciso que os professores do Rio Grande do Sul e de todo o Brasil organizem uma greve por tempo indeterminado para ter seus salários reajustados, e se opor contra a reabertura das escolas, pois vai gerar milhões de infectados e milhares de mortes.
A volta das escolas somente deve ocorrer com o controle da pandemia através da vacina do coronavírus, pois as escolas são mal equipadas, mal arejadas, temos salas lotadas e em muitas faltam papel higiênico.
É preciso derrubar todos os golpistas, pois promovem uma política de rapina, onde professores tem salários atrasados, professores demitidos, aumento do desconto da previdência e fim do ensino público em todas as esferas.