No próximo dia 13 de agosto os professores vão sair às ruas de todo o país contra a política golpista de destruição da educação e de todos os direitos da população, como a previdência social. Após o golpe de estado e as eleições fraudulentas de Jair Bolsonaro, a educação tem sido um dos setores mais atacados. Além do corte de verbas destinadas as instituições de ensino superior, há a imposição de um projeto de privatização da educação pública em todo o país, o que irá colocar para fora das escolas milhares de jovens, filhos da classe trabalhadora.
Além dos ataques à educação pública, a direita golpista busca impor uma verdadeira censura e perseguição política contra os professores, por meio de propostas como a escola sem partido, a militarização das escolas públicas, o que irá levar a perseguição de estudantes e professores, e a tentativa de calar todos aqueles que se opuserem a verdadeira ditadura que vem sendo imposta no país.
É preciso convocar amplamente nas escolas e universidades, professores e estudantes para saírem às ruas no próximo dia 13, no chamado pela Confederação dos Trabalhadores da Educação, a CNTE e a Central Única dos Trabalhadores, a CUT. É preciso também e de maneira fundamental apontar uma perspectiva política para a mobilização. A única forma de derrotar a destruição da educação pública é por meio da derrubada de todo o regime golpista. Nesse sentido é preciso unificar a luta dos professores, com a luta dos demais setores oprimidos por meio da palavra de ordem de Fora Bolsonaro e todos os golpistas. É preciso também defender a liberdade do ex-presidente Lula, além da convocação de novas eleições com Lula candidato.