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Dia de Hoje na História

28/11/1971: Setembro Negro elimina premiê sionista da Jordânia

A unidade do Setembro Negro da Organização para a Libertação da Palestina assassina Wasfi al-Tal, primeiro-ministro da Jordânia

Em 1971, a Unidade Setembro Negro da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) assassinou em frente a um hotel no Cairo, Egito, Wasfi al-Tal, primeiro-ministro da Jordânia. Wasfi al -Tai era uma das figuras mais importantes no país, tendo acumulado três mandatos como primeiro-ministro e um como ministro da Defesa durante o levante do Setembro Negro em 1970.

O assassinato de Wasfi al -Tai não deve ser visto como ato isolado da Unidade Setembro Negro, posto que o Primeiro-ministro comandou, em 1970, o exército do rei Hussein da Jordânia, que massacrou quase 10 mil palestinos e expulsou milhares em dez dias de luta com o Fatá no país. O cessar-fogo veio em 25 de setembro do mesmo ano. No ano seguinte, ações dos grupos da OLP passaram a usar o Setembro Negro para identificar-se e relembrar o que aconteceu na Jordânia.

A estratégia de propagandear a ação do Setembro Negro como um raio em céu azul, sem relação com a guerra permanente de Israel contra os palestinos, veio acompanhada da inclusão do grupo na lista de organizações consideradas terroristas pela União Europeia. Esta inclusão abriu ainda mais o flanco dos grupos armados ligados à OLP. Os ataques aos palestinos foram reforçados com a justificativa de caça aos terroristas. Muitos da Unidade Setembro Negro foram assassinados pelo Mossad na operação “Cólera de Deus”.

A classificação de “terrorista” vem para enquadrar e julgar grupos que lutam com o que pode e da forma que conseguem contra a opressão de países imperialistas ou sucursais destes, como é o caso de Israel.  Toda história e o porquê do nascimento da Unidade Setembro Negro passou a não ter importância, e sua própria existência foi tomada como explicação em si, como se tivesse surgido espontaneamente. 

Estudando a história, a organização de células de guerrilhas da OLP na Jordânia ocorreu após milhares de palestinos terem sido expulsos das suas terras durante a Guerra dos Seis Dias contra Israel. Acolhidos em acampamentos na Jordânia, passaram a ser perseguidos pelo rei Hussein que, sob orientação do imperialismo, usou a Fatá e outros grupos para expulsar os palestinos do país. Contra esta ação, houve o levante dos grupos guerrilheiros da OLP contra o rei da Jordânia, que resultou no Setembro Negro. Sendo assim, a Unidade Setembro Negro é um produto da opressão, descaso e massacre de um povo que luta há mais de 70 anos pelo direito de morar em sua própria terra. 

Os atos da Unidade do Setembro Negro não devem ser julgados de maneira moral. Analisar desta forma é repetir o que os governos e a imprensa imperialista fazem com maestria: esconder e falsificar fatos para justificar massacres como o que está acontecendo agora na Faixa de Gaza.

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