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Hoje na história

27/09/1962: é fundada a República Árabe do Iemen

Movimento nacionalista árabe derruba a monarquia e estabelece uma república nacionalistas no norte do país

Em 27 de setembro de 1962 formava-se, no norte do Iêmen, a República Árabe do Iêmen, também conhecido como Iémen do Norte. O movimento republicano e nacionalista árabe, apoiado pelo presidente nacionalista do Egito, Gamal Abdel Nasser, derrubou o rei Muhammad Al-Badr em 1962, dando início a uma nova fase da história política do país. Imediatamente após o estabelecimento da República, seguiu-se uma guerra civil, com o conflito tomando dimensões internacionais, expressando a luta de países atrasados contra o imperialismo.

Egito e União Soviética passaram a auxiliar o movimento republicano e nacionalista, enquanto Inglaterra, Arábia Saudita e Estados Unidos financiaram a guerrilha monarquista liderada pelo rei deposto. A guerra durou 8 anos. A República Árabe do Iêmen chegou ao fim em 1990, com a unificação do país.

O Iêmen, país localizado no sul da península arábica, no Oriente Médio, que hoje passa por uma das principais crises humanitárias do mundo, devido à guerra com a Arábia Saudita, sofreu, ao longo de sua história, diversas invasões e divisões, sendo a mais significativa no final do século XIX. Intervenções estrangeira literalmente dividiram o país em norte e sul, sendo o Norte controlado Império Turco Otomano, de maioria xiita zaiditas. Por sua vez, o Sul foi dominado pelos ingleses, cuja maioria, do ponto de vista da religião, era sunita chafeitas.

Com o fim da Primeira Guerra Mundial e a derrocada do Império Otomano, o Iêmen do Norte passa a um regime zaidita, liderado pelo Imã Iáia Ibne Huceine, coroado como rei. O regime se estende até a década de 1960, quando os nacionalistas tomam o poder. A ação no norte também repercute no Sul, onde será estabelecido um novo governo, contra domínio inglês na região, em 30/11/1967 o Iémen do Sul conquistou sua independência como República Popular do Iémen do Sul.

Após a derrocada do poder colonial, e mesmo com regimes independentes, o país passara por diversas disputas internas, sobretudo em relação aos poços de petróleo, principal atividade econômica do país. A unificação do país somente em 1990, num sistema organizado para equilibrar os diversos grupos étnicos.

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