Em 23 de agosto de 1939, foi assinado, em Moscou, às vésperas da II Guerra Mundial, o pacto de não-agressão entre a Alemanha Nazista, de Hitler, e a União Soviética, governada por Stalin e que seria, pelo menos na teoria, válido por 10 anos. A decisão de assinar esse acordo com Hitler foi um claro exemplo da vacilação de Stalin perante os nazistas, além de um grande voto de ingenuidade, como se o insano Hitler fosse respeitar o acordo, que na verdade serviu apenas para pavimentar o caminho que Hitler pretendia seguir para dominar a União Soviética.
A burguesia “democrática” jamais aceitaria um acordo como esse, feito apenas de aparências e pela conveniência tanto de Hitler quanto de Stalin. Pouco mais de uma semana depois, Hitler invade a Polônia e o pacto foi oficialmente rompido em 22 de julho de 1941, quando Hitler lança um ataque, sem aviso prévio, contra a União Soviética. Ou seja, esse acordo mostrou o caráter não revolucionário de Stalin, que preferiu seguir o caminho “democrático” burguês com o maior inimigo da URSS.
Por fim, na II Guerra Mundial (1939-1945), o embate entre Alemanha Nazista e URSS foi decisivo para a derrota do eixo Alemanha, Japão e Itália na Guerra, e o exército soviético finalmente derrota o exército nazista de Hitler, mostrando que esse pacto de não agressão nunca valeu nada.