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Revolução Mexicana

21/05/1895: nasce o líder nacionalista mexicano Lázaro Cárdenas

Cárdenas realizou uma reforma agrária efetiva, originalmente planejada por Emiliano Zapata, através das cooperativas de terras e, fez a nacionalização dos recursos como o petróleo.

Lázaro Cárdenas del Río, foi Presidente do México no Período de 1 de dezembro de 1934 a 30 de novembro de 1940. Nasceu aos 21 de maio de 1895 e morreu aos 19 de outubro de 1970 aos 75 anos, na Cidade do México. Militou no Partido de la Revolución Mexicana, foi um militar, político e estadista mexicano, foi presidente do México de 1934 até 1940. É considerado como um dos presidentes mais populares da história do seu país, juntamente com Benito Juarez.

Um equivalente ao varguismo, Lázaro Cárdenas destacou-se por haver criado a estrutura do PRI, pela realização de uma reforma agrária efetiva, originalmente planejada por Emiliano Zapata, através das cooperativas de terras. Foi também responsável pela nacionalização dos recursos do subsolo – especialmente do petróleo.

Ainda em 1913, durante a Revolução Mexicana, Cárdenas incorporou-se às forças revolucionárias. Pertenceu às forças de Álvaro Obregón e às de Plutarco Elías Calles; este último nomeou-o chefe das cavalarias do Exército do Noroeste. Em 1920 participou no Plan de Agua Prieta, um manifesto redigido à época da Revolução Mexicana, por simpatizantes do General Álvaro Obregón contra o então presidente Venustiano Carranzas. Nessa época, Lázaro Cárdenas alcançou o grau de general, aos 25 anos.

Lázaro Cárdenas destacou-se por haver criado a estrutura do PRI, pela realização de uma reforma agrária efetiva, originalmente planejada por Emiliano Zapata, através das cooperativas de terras. Foi também responsável pela nacionalização dos recursos do subsolo – especialmente do petróleo.

Cárdenas foi governador interino e chefe das Operações Militares em Michoacán, seu Estado natal, que governou de 1928 a 1932 nomeado pelo presidente provisório de então, Adolfo de la Huerta. A este tempo, Cárdenas impulsionou a educação popular, ampliou o crédito agrícola e apoiou a indústria e o comércio.

Posteriormente Cárdenas foi eleito presidente do México, exercendo seu mandato entre 1934 e 1940. Nesse período desenvolveu um conjunto de reformas econômicas-sociais. Criou confederações para representar camponeses e trabalhadores. Desenvolveu um plano sexenal de reforma agrária para distribuir terras aos camponeses e indígenas, além de um sistema de crédito a cooperativas aldeãs.

É necessário destacar uma intensa atividade revolucionária e contrarrevolucionária entre 1916 e 1928 no México.

Os Exércitos rebeldes entre 1916 e 1920 combatiam o governo de Carranza que, governou de 1917 a 1920, contudo, não conseguiu pacificar o país uma vez que continuaram os levantamentos villistas (Francisco Villa) no norte, zapatistas no sul, outro movimento contrarrevolucionário de Félix Díaz que durou até meados de 1920, assim como outras rebeliões em Chiapas, Oaxaca e Michoacán.

Para acabar com o movimento de Zapata, Carranza encarregou o general Pablo González Garza de realizar uma campanha de extermínio da população. A situação precária dos habitantes, agravada por fomes e epidemias, também dizimou a população mas o movimento zapatista persistiu, pelo que González urdiu um plano que levou ao assassinato de Zapata, infiltrando Jesús María Guajardo, um coronel auxiliar de González, no exercito revolucionário, em sua guarda pessoal e alvejando o líder revolucionário. Guajardo foi promovido a general e recebeu de Carranza 50 000 pesos pelos «notáveis serviços no exercício das suas funções militares».

O Assassinato de Villa ocorreu no dia 20 de julho de 1923 Francisco Villa, acompanhado pelo coronel Miguel Trillo, Rafael Medrano e Claro Hurtado, além do seu assistente, Daniel Tamayo, foi emboscado por Jesús Salas Barraza à entrada de Parral, ali morrendo o caudilho às 8:15 da manhã. Ramón Contreras, também membro da sua guarda pessoal, foi o único sobrevivente.

A história de Cárdenas também se entrelaçará com a do grande revolucionário Leon Trotski. O revolucionário e sua esposa Natália estavam confinados numa casa grande cerca de trinta quilómetros ao sul de Oslo, “sem passaporte para o Mundo”, num cativeiro, totalmente isolado do Mundo, teve sua sorte mudada quando conseguiu asilo político no México. A notícia de que o governo do México, entre todos os lugares, lhe oferecera asilo, graças principalmente aos esforços do muralista Diego Rivera, um trotskista confesso, que apelou diretamente ao presidente Lázaro Cárdenas.

Em 1939, Trotski vivia numa fortaleza em Coyacan, no México de Cárdenas. Naquele mesmo ano, após a sangrenta aniquilação dos bolcheviques da velha guarda e do comando do Exército Vermelho, e com as tropas de Hitler fazendo manchetes com a ocupação da Áustria e depois da Tchecoslováquia, Stálin não tinha inibições quanto a acossar o proscrito Trótski no distante México. O fugitivo compreendia perfeitamente o perigo. Numa reunião em Moscou quando Beria acabou de falar, Sudoplatov ouviu Stálin dizer que a única figura política importante do movimento trotskista era o próprio Trótski. “Sem Trótski, a ameaça estará eliminada”.

Como consequência, em 20 de agosto de 1940, então com 60 anos, Trotsky foi violentamente executado em sua casa em Coyoacán, no México, pelas mãos do agente soviético Ramon Mercader com um machado de quebrar gelo. Cárdenas morreu no mesmo ano aos 19 de outubro de 1970 aos 75 anos, na Cidade do México.

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